quarta-feira, abril 13, 2011

A famosa ameaça de Marco António: ou haveria eleições no país ou haveria no PSD

Ana Sá Lopes no i:

    Passos Coelho, efectivamente, mentiu ao país durante um mês. "Omitiu deliberadamente" o encontro a sós com José Sócrates na véspera da apresentação do PEC IV e transformou-o num "telefonema do primeiro-ministro" para sustentar a inflexibilidade negocial de Sócrates e o desejo do primeiro-ministro de provocar uma crise política.

    (…)

    Mas a "omissão deliberada" de Passos Coelho vem trazer alguma luz sobre os acontecimentos que levaram à demissão do governo. Apesar de tudo, e ao contrário das aparências que o gesto do "telefonema" parecia manter, Sócrates tentou mesmo negociar com Passos. E saiu do famoso encontro convencido de que poderia haver alguma abertura para que o PSD desse o aval ao plano de austeridade exigido por Bruxelas. De resto, as palavras cautelosas de Miguel Relvas, o secretário-geral do PSD, na manhã seguinte, confirmam a hesitação do PSD. Numa conferência de imprensa na sede do partido, Relvas mostrou abertura a viabilizar as exigências de Bruxelas. Só depois de o resto da direcção ter sido ouvida - e nomeadamente depois de Marco António ter feito a famosa ameaça de que ou haveria eleições no país ou haveria no PSD - é que a decisão de chumbar o PEC IV se tornou irreversível.’

3 comentários :

Anónimo disse...

Estou farto de profetas da desgraças e de maledicências.
Falem-me de coisas positivas.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1829449

Zé da Povoa disse...

Obrigada Ana. O Seu artigo é insuspeito. É de uma mulher do Norte e da Princesa do Lima...

Flusko disse...

Anónimo estamos fartos é dessas noticias que desviam as atenções! Deves ser um membro do PSD disfarçado de Anónimo :D