domingo, maio 15, 2011

Da série "Mas isso é genial, pá!"

Passos Coelho não quer, afinal, acabar com a Cultura. Não, antes pelo contrário: a cultura vai ficar dependente do primeiro-ministro, para que haja "uma ligação directa com o responsável máximo do Governo".
Como se sabe, no modelo actual, a Ministra da Cultura não depende directamente do responsável máximo do Governo. Depende... de quem depende mesmo a Ministra da Cultura?
De qualquer forma, este é um modelo que aparenta grandes potencialidades.
Para que o governo funcione melhor - e não ferir as susceptibilidades de ninguém - Passos vai fazer o mesmo com a Agricultura (não, não vai ser diluída num megaministério...), a Educação, a Saúde...

Nota: agora que o professor Catroga foi de férias, parece boa ideia terem posto a circular os porta-vozes para a área da cultura.

7 comentários :

praianorte disse...

O pequeno Imperador:
Pelo caminho que isto está a levar,melhor é acabar com todos os ministerios e tudo ficar dependente de PPcoelho, sob a proteção de Cavaco.
Tão preocupados com os custos, seria uma medida revolucionaria.

Anónimo disse...

Pelo que percebi dos da Armada, vamos ter um "AJUDANTE" de Cultura. Lembram-se de que para Cavaco ,os Secretários de Estado eram ajudantes?

Anónimo disse...

com este PSD cada cavadela, cada minhoca


já mandaram calar o Leite Campos;
agora foi a vez do Catroga
o Relvas também anda desaparecido em combate

por este andar é melhor porem música nos tempos de antena do PSD

Anónimo disse...

Passos que à cultura diz ... nada ... quer dar um sinal (diz ele) de que a coisa fica mais autónoma,
O revanchista provinciano do FJV e a trupe de "entelectuais" amestrados que zumbe à sua volta só conseguem pensar "é a cultura, estúpido" e em vingançazinhas.

Farense disse...

Para este chefe de quinas armado em candidato a 1º ministro, "cada cavadela uma minhoca".
So disparates! Baboseiras! Pentelhices!

azzzarado disse...

Atenção, se algum português merece ser Ministro da Cultura é sem dúvida o Passos Coelho!

Ele é perito em cantorias e é o único ser humano em todo o mundo que conseguiu ler a "Fenomenologia do Ser", de Jean-Paul Sartre (feito que nem Satre alguma vez sequer igualou)...
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1152794

Anónimo disse...

Quando o sr Catroga começou a estudar ciência económica, que não é uma ciência natural e por isso não paradigmática, o combóio para quem ia de férias era a vapor, circulava o carocha, o citroen arrastadeira e o austin mini-ima e o destino mais comum eram os parques de campismo.

Agora circulam os alfa-pendular, os mercedes, os golfs e acabaram os parques de campismo. O tempo social é cada vez menos natural, para ser cada vez mais destrutivamente tecnológico; a marca distintiva que o sec XX vai deixar para a posteridade é o do tempo dos método e do processo mafioso do ENRIQUECIMENTO RÁPIDO, fulgurante, académico quiçá científico.

Um emblema de sepulcro; ENRON CORPORATION.
Pouco depois foram os Madoffs e o efeito dominó continua até hoje.

Naturalmente o sec. XXI vai ser curto para remediar os estragos.