Ontem, o Pedro T. dizia aqui que "Depois da comparação de hoje de Sócrates com Hitler, se o PSD fosse um partido decente e o seu líder tivesse o mínimo de coragem democrática, Pedro Passos Coelho tinha afastado imediatamente Eduardo Catroga de qualquer papel de representação do PSD."
É comum o comentarismo luso sublinhar que lá fora a responsabilidade política pratica-se efectivamente e que em Portugal é que ninguém assume responsabilidades políticas pelos seus actos. "Só em Portugal", lamentam, com demasiada frequência.
A memória na política é um exercício que devia ser mais cultivado. Se fosse, não nos escaparia o gritante contraste entre esta atitude e o exemplo de um ministro do anterior governo que pediu a demissão (que foi aceite) por causa de um gesto considerado pouco respeitoso para com o Parlamento.
O respeito democrático pelos eleitores também passa por estes gestos. Passam pelos pingos da chuva do quotidiano noticioso mas traduzem duas maneiras distintas de fazer política.
É comum o comentarismo luso sublinhar que lá fora a responsabilidade política pratica-se efectivamente e que em Portugal é que ninguém assume responsabilidades políticas pelos seus actos. "Só em Portugal", lamentam, com demasiada frequência.
A memória na política é um exercício que devia ser mais cultivado. Se fosse, não nos escaparia o gritante contraste entre esta atitude e o exemplo de um ministro do anterior governo que pediu a demissão (que foi aceite) por causa de um gesto considerado pouco respeitoso para com o Parlamento.
O respeito democrático pelos eleitores também passa por estes gestos. Passam pelos pingos da chuva do quotidiano noticioso mas traduzem duas maneiras distintas de fazer política.
- Paulo F.
2 comentários :
Absolutamente de acordo!
Mas o que poderemos esperar de pessoas que são teleguiadas pelo rancor do nosso representante máximo?
Eu tenho memória.
Tambem estou de acordo.Quando o chefe rasca procede como sabemos,o que poderemos esperar?
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