segunda-feira, maio 30, 2011

“Se há algo que marca estas eleições é a inflexão ultraliberal do PSD”

• André Freire, Responsabilização, representação e constrangimento [hoje no Público]:
    ‘(…) se há algo que marca estas eleições é a inflexão ultraliberal do PSD. Com uma clara separação de águas é expectável que a função de representação ganhe mais peso. É possível apontar no programa do PSD várias medidas que ilustram tal inflexão: a brutal deterioração dos serviços públicos centrais (APC) por via da regra um (entrada na função pública) para cinco (saídas), apesar de o PS ter reduzido o emprego na APC em cerca de 60 mil lugares; redução dos gastos públicos na saúde e educação (via acordo com a troika) e, simultaneamente, financiamento do ensino e da saúde privados (cheque ensino, deduções fiscais, etc.); privatização de partes do SNS; um programa de privatizações muito mais arrojado do que o da troika; etc., etc. Muitos dirão: mas quem lê os programas? É verdade, mas o problema é que vários indicadores apontam no mesmo sentido e dão credibilidade à dita inflexão. Quando pensamos que as frases quer do PCP (“o PSD quer ser mais ‘troikista’ do que a troika”, ideia aliás corroborada por Passos Coelho), quer do CDS (“O PP é menos liberal e tem mais consciência social do que o PSD”) fazem todo o sentido, percebemos que a reputação ideológica do PSD está a mudar. Esta drive favorece o CDS mas também a esquerda, nomeadamente o voto útil neste campo. E contribui para explicar a resiliência do PS.’

8 comentários :

Anónimo disse...

Eu gostava de perceber o porque das pessoas que se dizem de esquerda falarem das pessoas que se dizem de direita com uma superioridade moral? Será que as pessoas não são livres de se identificarem com a ideologia que quiserem? Parece que ser de esquerda é ser superior... em que?

Miguel Abrantes disse...

Onde é que se manifesta a superioridade neste texto?

Tanto Mar disse...

Eu também não entendi a intervenção do anónimo

Anónimo disse...

Será possível que um candidato a 1º ministro diga a frase : para trás mija a burra"? em plena campanha

Contaram-me, não quero acreditar, mas não tenho motivo nenhum para duvidar, os indícios já são muitos de que este moçoilo não a regular muito bem

Anónimo disse...

Será possível que um candidato a 1º ministro diga a frase : para trás mija a burra"? em plena campanha

Contaram-me, não quero acreditar, mas não tenho motivo nenhum para duvidar, os indícios já são muitos de que este moçoilo não a regular muito bem

maria pires disse...

acho que o anónimo é que se sente inferior, sabe Deus porquê...

Anónimo disse...

está onde se refere que a "reputação ideológica do PSD está a mudar" e é passada essa mensagem todos os dias.. até quando Sócrates diz mais ou menos estas palavras: o CDS considera-se á esquerda do PSD e isso mostra a posição do PSD. Acho que está implícita a mensagem de que ser á esquerda é bom! Não sei em que?

Anónimo disse...

O anónimo das 06:30PM manifesta um complexo. Terá razão de ser?
EDias