Não deixa de ser curioso ouvirmos todos os dias os dirigentes e similares do Bloco a insurgirem-se contra os boys, o compadrio, os Mellos, a Mota Engil, as negociatas, os donos de Portugal, os interesses.
Na verdade, trata-se apenas de um alibi. Um disfarce, em tudo idêntico aos utilizados pelos reles assaltantes de berma de estrada.
No Bloco, dentro e fora, na direcção e nos opinion makers, reina apenas um desígnio - utilizar o Bloco como meio de enriquecimento pessoal.
Não há no Bloco qualquer ideologia que cimente a acção. Não há um desígnio de mudar o País através da acção política. Há apenas a máquina que se alimenta a si própria. Uma máquina de protesto fácil, que aproveita todos os ressentimentos de classe em proveito próprio.
O Bloco estará sempre onde não for necessário. Porque é essa a sua única força. É a sua inutilidade enquanto instrumento político que o torna útil para quem vive à custa dele.
O Bloco aproveita, como nenhuma outra organização, digamos, política, a disfuncionalidade democrática em que estamos mergulhados. Não é, ao contrário do que muitas vezes se diz, uma criação mediática. É, antes, um parasita mediático.
Em suma, o Bloco criou um ecosistema que dá pão - caviar e champanhe - a muita gente, sem que a sociedade, o país, lucrem seja o que for com isso.
É legítimo. Vivemos numa sociedade capitalista, de livre iniciativa, e cada um pode inventar a sua forma própria de sustento e enriquecimento. O que chateia é a hipocrisia.
Na verdade, trata-se apenas de um alibi. Um disfarce, em tudo idêntico aos utilizados pelos reles assaltantes de berma de estrada.
No Bloco, dentro e fora, na direcção e nos opinion makers, reina apenas um desígnio - utilizar o Bloco como meio de enriquecimento pessoal.
Não há no Bloco qualquer ideologia que cimente a acção. Não há um desígnio de mudar o País através da acção política. Há apenas a máquina que se alimenta a si própria. Uma máquina de protesto fácil, que aproveita todos os ressentimentos de classe em proveito próprio.
O Bloco estará sempre onde não for necessário. Porque é essa a sua única força. É a sua inutilidade enquanto instrumento político que o torna útil para quem vive à custa dele.
O Bloco aproveita, como nenhuma outra organização, digamos, política, a disfuncionalidade democrática em que estamos mergulhados. Não é, ao contrário do que muitas vezes se diz, uma criação mediática. É, antes, um parasita mediático.
Em suma, o Bloco criou um ecosistema que dá pão - caviar e champanhe - a muita gente, sem que a sociedade, o país, lucrem seja o que for com isso.
É legítimo. Vivemos numa sociedade capitalista, de livre iniciativa, e cada um pode inventar a sua forma própria de sustento e enriquecimento. O que chateia é a hipocrisia.
5 comentários :
Excelente.
boa fotografia, faltou a cobertura legal para actos ilegais, tipo transgénico e alucinogénico.
"Em suma, o Bloco criou um ecossistema que dá pão - caviar e champanhe - a muita gente, sem que a sociedade, o país, lucrem seja o que for com isso".
Perdão, dobre a língua e diga:
Sendo a sociedade e o País a pagar por isso!!! E o PCP idem, idem, aspas, aspas.
Uma ligeira diferença, no resto estamos de acordo.
O Jerónimo diz que é operário metalúrgico, mas desde os seus vinte e tal anos que não suja as mãos no óleo, se calhar nem para mudar o do carro
Parasitas!
Excelente análise|!!
Concordo. O comportamento da cúpula após a derrota eleitoral, reforça essa análise.
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