terça-feira, junho 07, 2011

O Bloco, "como se nada fosse"



Daniel Oliveira indigna-se porque, após a derrota clamorosa de domingo, a vida no Bloco "continua como se nada fosse".
É pena que Daniel Oliveira não perceba que, há anos - desde sempre, na verdade -, a vida no Bloco "continua como se nada fosse".
O Bloco é irresponsável e inimputável - entre o Bloco e a realidade há uma cortina que impede toda e qualquer comunicação, em qualquer dos sentidos.

9 comentários :

Anónimo disse...

como é que o bloco pode admitir uma derrota brutal e demissão da direcção se os objectivos a que propunham foram atingidos, a derrota eleitoral do ps. a finalidade dos tijolos é destruir o ps e enquanto isso não acontecer teremos loções de censura, impurezas & mulheres a dias a tentar varrê-lo nem que para isso tenham que fazer harakiri.

Anónimo disse...

Isto das derrotas clamorosas, enfim, tem que se lhe diga...
Cada um vive as suas frustrações como pode, não é ?
Se bem entendo o comentário do João Magalhães, já era tempo do Bloco desaparecer, democraticamente claro, talvez diluído no PS ?
Tem o Bloco,ou qualquer outro partido de esquerda, obrigação de concordar com o PS, ser sua muleta ?
Quem sabe tornar-se os verdes do PC?
Não seria mais honesto encarar o Bloco tal qual é: um adversário político ?

Teófilo M. disse...

O Daniel ultimamente anda um pouco distraído...

praianorte disse...

Dois objetivos perseguiam o BLOCO:
-Atacar o PS como inimigo nº.1, retirando-lhe votos, não importa para onde possam ir, impedindo o PS de sair vitorioso;
-Continuar acolaboração proficua com a direita, permitindo assim que esta ganhe as eleições, como aconteceu.

Podemos dizer que conseguiu os seus objetivos:
- Impediu o inimigo PS de ganhar;
- Os votos perdidos pelo Bloco, transitaram para a direita;
- Ganhou o seu aliado natural.

Socialista Sério disse...

O Bloco cumpriu "religiosamente" alguns dos seus principais objectivos. Todos relacionados com temas fracturantes. Salvo raríssimas excepções, tem pouquíssima implantação nos vários grupos socioprofissionais e, ainda menos, sindicais. Não existe nos meios rurais, nem tem a coerência que tem o PCP. Assim, e enquanto não estiverem criadas as condições para outras lutas fracturantes, o BE será o que é actualmente... ou ainda menos. Existe, em parte, para ajudar o PS a resolver as pequenas causas que este partido tem dificuldades em assumir, com excepção de Ségio Sousa Pinto e mais uns poucos. A mim, de esquerda, faz-me confusão aquilo em que a esquerda se transformou. E até concordo com o que Daniel Oliveira escreveu sobre a esquerda na Europa. Quanto ao BE, ele não diz tudo o que eu acho... talvez porque tenha opinião diferente. E eu, apesar do que atrás disse, penso que, quando Louçã sair, era uma vez o BE.

escumalha nacional disse...

Nesta democracia cheia de tiques autofagicos, há uma "esquerda reacionaria" bolorenta, aliada preferencial da direita,que sobrevive do alimento...que ela lhe fornece sem contrapartidas.

Anónimo disse...

ESTE BLOCO É UMA VERGONHA.CONSIDERAR DE "ESQUERDA" ESTES ANORMAIS É UM INSULTO A QUEM TEM DOIS DEDOS DE CACO.O LOUÇÃ,A CHORAR? É DE FARTAR DE RIR.NO LUGAR DELE,NEM Á RUA SAÍA.

Pedro Oliveira disse...

Então, amigos, porquê tanta indignação? O BE tem tanto direito ser tão irresponsável e inimputável como o PS. Afinal também é de esquerda.

Joaquim Camacho disse...

Uma amiga disse-me há anos (julgo até que a propósito do Louçã) que não conhecia nenhum trotsquista estúpido. Penso que ela tem razão, mas também me parece que a diferença entre um trotsquista e um estalinista se limita ao facto de o trotsquista não passar de um estalinista um pouco mais inteligente... e mundano, no caso dos trotsquistas lusos.