- “Entre várias opções cuja racionalidade é difícil descortinar, a fusão no Ministério da Economia de três pastas gera enorme perplexidade. Só um misto de irresponsabilidade e inconsciência pode explicar a opção por juntar obras públicas, trabalho, emprego, transportes e economia e entregar todas estas competências a alguém que não tem nem experiência política, nem qualquer tipo de socialização primária com a administração pública. Há alguma lojeca que explique esta opção ou tratou-se apenas de uma cedência à ideia populista de que há políticos a mais e que os políticos ganham demasiado? Uma coisa é certa, poupanças marginais em salários vão traduzir-se em perdas significativas de produtividade e eficiência. Independentemente das qualidades académicas do titular das pastas, há um risco demasiado óbvio: um ministro paralisado pela carga administrativa e incapaz de lidar com os vários grupos de pressão que pululam nestas áreas. Se o objetivo fosse falharmos, não me ocorreria melhor opção.”
sábado, junho 25, 2011
“Passos Coelho escolheu uma mistura explosiva de radicalismo programático com perturbação institucional”
• Pedro Adão e Silva, O FIM DA SILLY SEASON [hoje no Expresso]:
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3 comentários :
se o objectivo for falhar eu conheço uma opção com provas dadas... o anterior governo.
Mas este começa bem......
O anónimo das 07:25 só ficará a perceber o que é realmente falhar daqui a 6 meses, quando o pais estiver no fundo do poço e este "menino" que lá está agora fizer exactamente o mesmo truque que fez o Durão, deixando que seja o PS a apanhar os cacos ( como de costume)
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