O João já fez alusão aqui e aqui à mecânica da coisa. O Expresso retoma hoje o folhetim, assumindo Ângela Silva, a cronista do passismo, as dores de falar na “herança”:
A manchete do Expresso é, de facto, de arrasar: “Passos admite desvio de 2,3 mil milhões”. No interior, Ângela Silva alivia a dose da “herança”: ao contrário do que se sugere na manchete, só «se tudo continuasse como até agora, [Passos Coelho] afirmou, havia expectativas fundadas de se chegar ao final do ano com um desvio “entre 2,1 e 2,3” mil milhões de euros».
A circunstância de o ministro já ter dito que o imposto celerado resultava de entender ser necessário ter uma “almofada” não interessa trazer à colação, porque poderia estragar uma boa história. E se o Expresso as sabe contar.
3 comentários :
Ainda me lembro do estudo científico de Vitor Constâncio segundo o qual o déficit seria...de quanto?...já não me lembro! O problema é que os governos não são fiáveis e tratam os cidadãos como sendo burros!
já sabem que o expresso não publica notícias que sejam lesivas ao país, isto é, ao governo.
Pois, pois, entretanto a RTP não se privatiza a pedido do Balsemão.
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