- ‘(…) o actual [governo] afigura-se ainda menos lúcido. No seu melhor, como no caso do ministro das Finanças, este é um Governo de funcionários europeus destacados em Portugal para aplicar um conjunto de políticas que tiveram sentido enquanto se pensava que o euro seria uma realidade politicamente inabalável. No seu pior, como no caso do próprio primeiro-ministro, o Governo é formado por quem andou anos a pensar em aplicar uma receita liberal a Portugal - que outros lhe venderam em formato ‘ready-made' -, mas alcançou o poder precisamente no momento em que essa receita deixou de fazer sentido a nível internacional. Ou seja, temos diante de nós, todos os dias e nas políticas que vão sendo anunciadas, a mesma mistura de europeísmo taxativo e liberalismo destrutivo que apenas podem agravar a nossa crise. Vejamos alguns exemplos.’
segunda-feira, agosto 29, 2011
Entre liberais em formato ‘ready-made' e funcionários europeus
• João Cardoso Rosas, Nós sem a Europa:
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