domingo, agosto 21, 2011

Incinerar os esqueletos do cavaquismo



• Miguel Sousa Tavares, QUERIDO MÊS DE AGOSTO [ontem no Expresso]:
    ‘A coligação está em risco, dizem-nos. E está: a voracidade do PSD, que lhe está no ADN, não tem limites. Mira Amaral fica com o governo do BPN — o que não deixa de ser muito conveniente para arquivar o passado comprometedor dessa confraria bancária do cavaquismo. A Caixa é reforçada com alguns homens de confiança. Santana é convidado para tudo e mais alguma coisa, como se fosse um homem do Renascimento e não apenas um fantasma profissional que aterroriza todas as direcções do partido. O incompreendido génio académico Braga de Macedo vai ser o czar da diplomacia económica e da política de exportações — o que quer dizer que, provavelmente, a única coisa que estava a funcionar bem vai deixar de estar. Sinceramente, eu acho que o desamparado Passos Coelho, que tanto tempo passou a conquistar o partido para chegar lá acima, ainda não quis ou não pôde incomodar-se a perceber o que se passa lá em baixo, na cave.’

3 comentários :

Anónimo disse...

Queima de arquivo à conta dos contribuintes.

António Carlos disse...

Este Mirra, liquidatário oficial do Banco Nacional dos Pulhas, se tivesse vergonha na cara, renunciava à «obscena reforma» da CGD (palavras do Cagão Félix) e pirava-se para o Uige ou para o Namibe, ou para o raio que o parta!

Rosa disse...

Vergonhoso, de facto.