- Para que é que é preciso, ainda por cima numa época de contenção em que são propostas extinções e fusões perfeitamente absurdas, uma Direcção-Geral de Política do Mar, uma Direcção-Geral de Recursos Naturais e Serviços Marítimos e ainda um Instituto Português do Mar e da Atmosfera??? Há aqui algum fetiche com o mar, não? Mas serão mesmo precisos 3 organismos distintos para lidar com o mar? E será isso eficaz?
Por que é que é extinta a Direcção-Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e se mantêm todas as outras Direcções-Regionais de Cultura? Acaso Lisboa e Vale do Tejo deixou se ser uma região? Ou este Governo não conhece a diferença entre serviços centrais e regionais?
Por que é que na Educação acabam as Direcções-Regionais mas na Saúde, não só se mantêm todas as Administrações Regionais, como aparentemente continuam a ter o estatuto absolutamente incompreensível de institutos públicos? Já no Ministério da Agricultura e do Ambiente co-existirão duas estruturas regionais em paralelo: as Direcções Regionais de Agricultura e as CCDR's...
Ou seja, num Ministério (Educação) desaparecem todos os serviços regionais. Noutro, que até já nem é Ministério (Cultura), acaba-se com um dos serviços regionais, mantendo-se todos os demais. Noutro ainda (Agricultura), permanecem duas redes autónomas de serviços regionais. Qual é a coerência de tudo isto?
Por que é que se diz que vão ser extintas as empresas na área da Cultura quando, na verdade, o que vai acontecer é que entre elas vai ser criada uma nova entidade, de seu nome "agrupamento complementar de empresas" (que não substitui, antes pressupõe a existência das empresas agrupadas, o que significa que o resultado líquido desta manobra não é menos mas sim mais estruturas)?
Paulo F.
3 comentários :
E a comunicação social caladinha e bem comportada, face a estas criancices...
Todos mansinhos com a canga metida à espera de uma migalhinha do novo Estado Novo.
Mas alguém pensava que iria ser diferente?!
Enviar um comentário