quinta-feira, setembro 22, 2011

A miséria intelectual da direita

Tomemos o caso do Raposo, por exemplo. Alimentado a brioche pelo doutor Balsemão, talvez devido a qualquer vitória obscura numa Escova de Dentes, expõe quotidianamente o vastíssimo talento.
E que nos diz Raposo? Simples:
ah o Jardim é mau e tal, vejam o caso do Vara;
ah o Jardim é mau, e já foram vasculhar as Açores?;
ah e o Coelho e o Sócrates, e o Sócrates, e já falei hoje do Sócrates?
O gajo tem uma ideia fixa, não confundir com uma ideia, e limita-se a repetir. E repete.
O Raposo é o coelho Duracell do vazio intelectual da direita que está no poder. E deixa a léguas outros caricatos da praça, seja o PPM, o CAA, a Lenita, o Fernandes de Almoçageme, aquele do Porto que enche uma página no DN...
Esses são igualmente tristes, fechados há anos no mesmo círculo vazio de pensamento (?). Mas a graça do Raposo é única - é a sua capacidade de nunca sair do mesmo sítio, de nunca surpreender. O doutor Balsemão escolhe-os a dedo.

3 comentários :

T. Fidalgo disse...

Então o João é O leitor do Raposo que ninguém sabia onde estava !!!

EGR disse...

Ainda ontem publiquei um comentário no facebook em que escrevi algo de semelhante sobre o senhor Raposo.O homen destila, relativamente a Sócrates e aos socialistas, um odio só ao alcance dos medíocres tocando,as vezes, as raias da má educação.
Francamente,e apesar de tudo, não sei como Balsemão lhe,ainda, lhe paga.

Anónimo disse...

Paga-lhe precisamente para destilar esse ódio. Há que alimentar o bode expiatório, que dentro em breve o governo estará bem encostadinho á parede.