segunda-feira, setembro 26, 2011

Viagens na Minha Terra

    • Pedro Soares de Albergaria, A lógica é uma cena que não me assiste:

      ‘(...) Há qualquer elo lógico em falta na opinião acima transcrita. Vejamos miudamente: quando alguém se candidata a beneficiário de rendimento social de inserção está a reclamar uma prestação do Estado; inversamente, quando o Estado acciona penalmente alguém por alegado (note-se: "alegado" e não provado, pois a prova nos países civilizados vem depois da acusação; sendo chato, um mínimo de "juridiquês" é em qualquer caso indispensável para perceber os contornos fenomenológicos e legais do) "enriquecimento ilícito" está a "pedir" alguma coisa a um cidadão - está a pedir que lhe "entregue", por uma ou outra via, a diferença entre o que aquele cidadão estava em condições (lícitas) de auferir e o que ele efectivamente percebeu. Por outro lado, este ónus do cidadão - e em todas soluções propostas é o cidadão quem, na prática, terá de suportar o ónus de provar a proveniência lícita dos seus rendimentos - não tem como reverso, no caso de não ser satisfeito, a não concessão de uma prestação pelo Estado (como sucede no caso do RSI), mas sim uma sanção penal: multa, prisão, etc. (se bem que em certa medida as penas também possam ser consideradas "prestações" do Estado; mas prestações peculiares: resolvem-se num mal e não num bem para o destinatário delas*). (…)’

    • A.R., Mãos limpas, mãos sujas
    • Carlos Barbosa de Oliveira,
    Diz-me com quem andas...
    • Eduardo Firmino,
    O compromisso de Cavaco
    • Estrela Serrano,
    A “receita” kafkiana do ministro das Finanças
    • FNV,
    RETRIBUIÇÃO
    • Francisco Seixas da Costa,
    Bancas
    • Irene Pimentel,
    Espiões na Costa do Sol portuguesa durante a II Guerra Mundial
    • Rui Curado Silva,
    Medina Carreira em registo tasca vínica
    • Rui Peres Jorge,
    O que Gaspar não disse sobre o que os portugueses pensam
    • Sofia Loureiro dos Santos,
    O ónus da prova
    • Teófilo M.,
    Governar para o défice

1 comentário :

Rosa disse...

O Cardeal patriarca foi infeliz na afirmação que proferiu...
E se se fizesse a mesma generalização em relação à Igreja Católica?