sexta-feira, outubro 21, 2011

Mentiras, esquecimentos e OE 2012

• Valter Lemos, Mentiras, esquecimentos e OE 2012:
    ‘A principal razão apresentada pelo PSD para não aprovar o PEC4 foi o facto deste não apresentar suficientes cortes nas despesas intermédias da administração publica e cortar nos salários e pensões. Mas, no OE 2012, os maiores cortes são nos salários e nas pensões, dado que o valor das despesas intermédias é muito pouco relevante! O actual PM Passos Coelho prometeu em campanha eleitoral (solenemente a uma jovem como manda o manual de demagogia) que não cortaria o subsídio de Natal aos funcionários públicos e que isso até seria uma estupidez. Acaba de cortar não só o de Natal como também o de férias aos funcionários públicos mas também aos reformados e pensionistas que ganhem mais de mil euros (e pelo menos um deles aos restantes), para além da metade que já cortou este ano!

    E no que respeita a despesas intermédias o ministro Crato acaba de aumentar em 5 mil euros por turma o subsídio aos colégios particulares, apesar do corte de largas centenas de milhões no Ministério da Educação. E também o bizarro Ministério da Economia acaba de recriar centros de formação profissional já extintos pelo governo anterior, em áreas, como a fundição, onde praticamente não há sequer empresas. Estamos esclarecidos!’

2 comentários :

sepol disse...

E o PEC IV já tinha a aval da Merkel como um bom Orçamento, mas a ansia do patronato através do Passos e do PSD no assalto ao poder foi duma igmominia sem igual nesta chamada Democracia, o resto foram balelas de campanha eleitoral para enganar os pacóvios que agora "torcem a orelha e já não deita sangue" estã arrependidos mas sem retorno durante 4 anos.
Quanto ao da Educação quer despedir na escola publica, asfixiando-as com falta de verbas, despedir professores para engordar a escola privada!!!

Baden-Powell disse...

Este primeiro ministro não mente como o malandro do bandido do safardana do Sócrates-pinócrates.

Disse que não ia cortar o subsídio e não cortou, porque metade do subsídio não é o subsídio inteiro.

E quando cortou essa metade disse que seria apenas durante este ano e voltou a não mentir, porque nem o corte de meio subsídio, nem o corte de um único subsídio inteiro terá efeito para o ano que vem (e provavelmente seguintes), uma vez que vão ambos os subsídios ao ar.

O que é preciso é dizer a verdade aos portugueses, porque não são parvos e por isso votam nos políticos que falam verdade.