segunda-feira, novembro 14, 2011

Adicione à ignorância uns pozinhos de populismo (e veja o resultado)



      ‘À primeira vista, podíamos pensar que a mobilidade dos feriados seria a solução para reduzir o número de pontes.’

É triste, muito triste, que o Álvaro diga todos os disparates que lhe vêm à cachimónia e os jornalistas se limitem a reproduzi-los sem contraditório. Para aqueles neurónios que chegaram do Canadá congelados (e assim continuam conservados), as “pontes” são um direito potestativo dos trabalhadores. Ele não sabe nem desconfia que, para fazerem “ponte”, os trabalhadores gozam um ou mais dias de férias, que terão de ser autorizados pela sua entidade patronal.

No fundo, o que o Álvaro quer, mas não sabe como o explicitar, é a promulgação de um decreto a proibir a existência de “pontes”. E começa a germinar naquela cachimónia a possibilidade de proibir as férias: para já, ele diz que anda a estudar a redução de três dias de férias.

2 comentários :

Vicente de Lisboa disse...

Proibir os trabalhadores de gozarem as suas férias como muito bem entenderem NÃO É LIBERAL.

Não percebo como é que podem chamar neo-liberais a estes gajos. Cada vez que abrem a boca sobre a economia mostram-se mais controleiros que os Comunas.

Anónimo disse...

@Vicente: São fachos meu caro, e como no passado os extremos tocam-se!