O governo anterior suspendeu, antes das eleições, as nomeações de gestores para as empresas e institutos públicos. Ficaram, portanto, por preencher largas dezenas de lugares que o governo de Passos e Portas está agora a distribuir pelo pessoal amigo (no estrito sentido da expressão).
Acontece que o Governo aprovou hoje o novo estatuto dos gestores públicos, o qual estabelece maiores restrições às remunerações que eles auferem — com uma nuance que faz toda a diferença: os limites das remunerações não se aplicam aos gestores que estejam em funções aquando da entrada em vigor da lei.
Ou seja: vamos assistir, até à entrada em vigor da lei, a um fartote de nomeações para as empresas e institutos públicos, que implicará que esta lei só seja aplicável, de facto, daqui a uns anitos.
1 comentário :
Interessante ver estes pormenpres a que ninguém parece ligar muito. Assim iremos ter gestores de primeira, de segunda e de terceira classe.
Os antigos, os novos entrados com este governo mas antes da publicação do estatuto, e os que só entram a seguir à publicação.
Enviar um comentário