- ‘A procura de uma resposta clara e simples remete-nos para as discussões que se seguiram às crises financeiras que eclodiram no mundo. Depois de cada crise, surge sempre uma explicação, explicação esta que cai por terra ou se revela inadequada sempre que surge outra crise. A crise na América Latina nos anos 80 foi provocada por empréstimos elevados; mas isso não explica a crise do México em 1994, atribuída ao baixo nível de poupanças. Em seguida veio a crise do leste asiático, uma região com um elevado nível de poupanças, sendo que a explicação foi atribuída aí à "governança." Mas isto também não fazia muito sentido, uma vez que os países escandinavos - países com a governança mais transparente do mundo - sofreram uma crise dias antes.
E existe curiosamente um fio condutor que une todos estes casos e a crise de 2008: sectores financeiros mal comportados e incapazes de avaliar a credibilidade e gerir o risco como deviam.’
2 comentários :
Pois, o homem fala e fala bem, pena é que ninguém lhe passa cartão.
Podia pedir umas explicações ao Medina Carreira e poderia ser que o ouvíssemos a propósito de tudo.
Lains tem absoluta razão. Por isso é que quem deveria ficar sem Subsídios de Férias e de Natal para o ano eram os Bancários (e sobretudo os Banqueiros), não os Funcionários Públicos, que afinal pagaram do seu bolso a manutenção dos postos de trabalhos dos Bancários e agora a paga é o que se vai ver para o ano. Ou talvez não...
Então não era suposto o sector privado estar sujeito às falências? Não é este, afinal, o grande argumento "técnico" para castigar os Servidores do Estado, só porque sim?
Isto ainda vai é dar uma bronca dos diabos...
Enviar um comentário