- ‘Tenho à minha frente duas cartas assinadas pela presidente do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social. Numa, a incompetente presidente comunica a um cidadão (a quem os serviços que dirige reconheceram, anteriormente, isenção legal de contribuir para a segurança social) que lhe foi fixada, oficiosamente, a obrigação de pagar, todos os meses, a quantia de 186,13 euros, por ter tido, em 2010, um rendimento de... 600 euros. Na outra, da mesma bestial natureza, outro cidadão (com actividade legalmente suspensa e reconhecida como tal pela repartição de finanças da sua residência) é informado que a brincadeira a que a senhora preside lhe fixou uma mensalidade de 124,09 euros, por ter tido, em 2010, um rendimento de... 3.975. A primeira vítima pagaria 2.233,56 euros, por ter ganho... 600. E a segunda pagaria 1.489,08, isto é, quase metade do que ganhou, o que, apesar de tudo, a torna credora da arbitrária generosidade oficiosa: 600 pagam 2.233,56, mas 3.975 "só" pagam 1.489,08. É público que foram emitidas milhares de cartas deste teor (outra, denunciada neste jornal, aplicava a mesma chapa de 186,13 euros a um falecido em 1998). Quando a leviandade desta sócia do CDS foi branqueada com uma referência simples "a erro que vai ser corrigido", foi-se, definitivamente, a confiança no ministro que a tutela, correligionário da mesma agremiação.’
quarta-feira, dezembro 21, 2011
CDS-PP, o partido do contribuinte
• Santana Castilho, Era uma vez a confiança [hoje no Público]:
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4 comentários :
É mais uma palhaçada COLOSSAL!
É preciso arranjar dinheiro para pagar o pópó de 85 mil euros. O ministro, para fazer a distribuição da caridadezinha, não pode andar de mota. É o andas!!!
POis a mim escreveram-me a exigir o pagamento de 124 euros/mês apesar de não ter rendimentos nenhuns de profissão liberal (dou formação de vez em quando)!
Pois é..não percebo isto...também recebi uma carta fixando-me um pagamento de cerca de 186 €, por ter tido rendimento zero em 2010. E, tal como todos, estou isento de pagaentos à seg. social, por ter outro sistema de protecção social.
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