- 'Dois dias depois da conferência do DN, onde o líder do Governo tentou clarificar este assunto, e já depois de invetivado pela oposição, o seu ato político até parecia estar a passar bem. Eis que um dos sujeitos da polémica, não só pela escolha em si (suspeita, com a da militante do CDS-PP, Celeste Cardona, de ter a sustentá-la uma motivação partidária clientelar), mas também pelo salário milionário em tempo de crise - 45 mil euros mensais - que a imprensa garantia ir ser pago, resolve falar. E Eduardo Catroga disse tanto que motivou o semanário Expresso a titular esta sua frase, aparentemente cheia de veneno: "Não sei como Celeste Cardona apareceu na lista"... A suspeita de traficância política numa empresa privada voltou, inevitavelmente, a adensar-se.
E, domingo à noite (porquê domingo à noite, porquê trabalhos forçados?!), o próprio site do Governo, onde se diz exercer a transparência, acaba a colocar um manto negro e opaco de dúvida sobre os números avançados por Passos Coelho com uma atualização que "por motivos técnicos" omite dados dos ministérios da Economia e da Segurança Social, mas onde se conclui que já há cerca de 580 reconduções, de onde se presume que houve, afinal, mais de 600 novos beneficiados com um empregozito no Estado.'
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