- ‘Crescimento acima dos 5%, inflação abaixo de 3%, elevadas taxas de natalidade foram os pressupostos do modelo social europeu.
Não estando a verificar-se qualquer deles, só a inovação e o aumento da produtividade poderão atenuar a situação, mas não é provável que, mesmo assim, o nível de prestações sociais existente possa manter--se. Se somarmos a isto a descida de 15% a 20% do rendimento das famílias, fácil é concluir pela pobreza que irá atingir a quase totalidade da população portuguesa.
Sobra um milhão? Muito provavelmente. Ora é desse milhão que saem duas classes de pessoas: os António Barreto, que falam, sobranceiramente, das restrições necessárias, com um ar de: "é bem feito, para não julgarem que podiam viver à rica", e os Pacheco Pereira, que, reconhecendo a inevitabilidade das restrições, logo atalham, condoidamente, "é uma desgraça a que é preciso atender com políticas de protecção social".
Dramático é que, no Governo, sejam os Barretos que lideram; e para esses não há políticas de protecção social. Só austeridade e mercado.’
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