quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Coligações perenes

Considerando que:
    • Tudo aponta para que haja um regime excepcional para pagar as horas extraordinárias aos médicos (que faz hoje manchete no Jornal de Negócios);
    • Há negociações para que se abra uma excepção na TAP aos cortes salariais;
    • A Caixa Geral de Depósitos vai compensar os cortes feitos aos seus trabalhadores através de promoções em massa e da concessão de mais fringe benefits;
    • O Banco de Portugal não segue receita de irlandeses e espanhóis (e o ministro das Finanças, que pertence ao banco central, finge que não é nada com ele);
    • O imposto que confiscou metade do subsídio de Natal do ano passado não foi preciso para que o défice se situasse abaixo do limite acordado com a troika;

Pense no seguinte:
    Qual seria, na hora actual, a situação salarial dos trabalhadores do Estado se as duas maiores associações sindicais (a Frente Comum e a FENPROF) não fossem dirigidas por Ana Avoila & Mário Nogueira?

Adenda — Ministro das polícias: “É prioritária a situação remuneratória dos polícias”.

6 comentários :

Anónimo disse...

De que estão os funcionários publicos á espera para exigir os seus direitos?

Teófilo M. disse...

Estariam muito melhor do que estão!

Anónimo disse...

A ana avoila e o mario nojeira não valem um chavo,só estorvam.Gastaram o fôlego todo contra o Sócrates.......

Anónimo disse...

Enfim durante o regime socrático os cortes foram aplicados (?) na sua plenitude é pena que na altura aqui neste mesmo blog não tenham vindo a público quais as entidades que não os aplicaram e foram muitas. Enfim já estamos habituados ás falsidades ou meias verdades da socratice. Curem-se.

Anónimo disse...

Este "Anónimo" imbecil (e não só cretino) proclama, do alto da sua estupidez incurável e galopante, que os cortes do tempo do Sócrates "foram aplicados (?) NA SUA PLENITUDE"!!


Vamos então decompor o que ele entende por PLENITUDE e analisar: os cortes salariais decididos pelo II Governo Sócrates - mas mantidos pelo atual! - são aplicáveis apenas aos salários brutos SUPERIORES A 1800 EUROS mensais e numa percentagem crescente, entre 3,5% e 10%.


Compare-se com a nova situação agora aprovada pelo "governo" da troica PGR (Passos-Gaspar-Relvas): cortes salariais A PARTIR DOS SEISCENTOS (600!!!) EUROS mensais e, até aos 1100, crescentes até 14,5%, sendo constantes, nessa mesma percentagem de 14,5%, a partir desse nível remuneratório!!!


Se os cortes salariais do Sócrates eram a PLENITUDE, isto agora o que será?


E qual a resposta que merecem? Política e JUDICIAL?


Quem estiver interessado, pode para já solicitar esclarecimentos escrevendo para o endereço: oe2012.justissa@gmail.com

Anónimo disse...

Desculpem, há um erro no meu anterior comentário: leia-se "1500 euros", onde se lê "1800 euros".


E até me esqueci de mencionar mais outra excepção ao roubo dos Subsídios: as paletes de promoções nos CTT...