- ‘Não admira que Berlim esteja a arrastar os pés quanto a um aumento do fundo de resgate, adiando-o pela enésima vez na esperança de que deixe de ser necessário. Se o fizer será a contragosto, por pressão internacional no FMI, onde americanos, chineses e brasileiros se recusam a ajudar a Europa se a Europa não se ajudar a si mesma.
Berlim - é preciso reconhecer - estava a gostar desta crise. E se o alegado "laxismo" do BCE der sinais de estar a baixar demasiado a guarda no aperto orçamental, ainda que por reacção mecânica à recessão, a Alemanha terá um grande incentivo para voltar a agitar as águas. Foi isso que fez da última vez que a crise acalmou no Verão de 2010, acenando aos mercados com a reestruturação de todas as dívidas do euro.’
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