quinta-feira, março 15, 2012

A palavra aos leitores – Sobre a inventona de Belém

Comentário de um (E)leitor na caixa de comentários deste post:
    ‘O rumor que corre é que o presidente anda perdido nos seus labirintos pessoais, sem ouvir ninguém.

    De tudo isto e das idiossincrasias pessoais do cidadão Cavaco Silva que aprendemos a reconhecer, eu tiro no entanto uma importante ilação: pensar que uma personalidade como esta alguma vez poderia reagir a um golpe baixo que se tivesse revelado catastrófico e da exclusiva iniciativa de algum seu assessor que tivesse prescindido da consulta ao chefe supremo, assumindo sobre si próprio, Presidente da República, os custos políticos e morais desse desastre de relações públicas -- para já nem dizer de responsabilidades criminais -- e estendendo ao imaginativo assessor a sua protecção, sem o procurar responsabilizar da forma mais pública e visível possível, é coisa que deve atingir um grau de probabilidade desprezável.’

3 comentários :

Anónimo disse...

Inventona de Belém? Também neste caso iremos saber a verdade e se calhar o título muda para a inventona de S. Bento e as trapalhadas da socratice.

Anónimo disse...

Inventona de Belém? Também neste caso iremos saber a verdade e se calhar o título muda para a inventona de S. Bento e as trapalhadas da socratice.

Eleitor disse...

Anónimo das 10:03:00, foi efectivamente Sócrates que encomendou a Fernando Lima o serviço sujo da alegação das escutas a Belém, que este por sua vez entregou ao Zé Manel do Público para que o boato chegasse ao público português alargado.

Claro que o modus faciendi do crime ainda hoje suscita grandes interrogações e controvérsias, mas todas elas se dissiparão quando finalmente se conseguir fazer uma busca ao antigo covil de Fantomas, em Paris, onde presentemente se acoita o seu sucessor, e se descobrir a colecção de máscaras antropomórficas de borracha e sintetizadores electrónicos de voz utilizados para criar os cavacos-simulacros que andaram por aí a fazer das suas.

Há mesmo quem pretenda que o verdadeiro Cavaco está sequestrado numa despensa do palácio desde o discurso de inaguração do segundo mandato, com tudo isto a ser comandado pelos duendes de Belém que são por vezes avistados na vizinhança dos pastéis.