quinta-feira, março 29, 2012

PSP: “desafios acrescidos” para “as situações resultantes de manifestações”

João Paulo Guerra, Desafios:
    ‘Os "desafios acrescidos" significam que a Polícia espera por mais actuações ao longo do ano, na proporção directa do empobrecimento e dos protestos dos próprios polícias. Polícia contra polícias nem sequer seria uma originalidade em Portugal.’

1 comentário :

Fernando Romano disse...

Mas, além disso, é preciso dizer o seguinte: as últimas actuações das polícias, nomeadamente, na última greve geral, no Chiado, obedeceram, na minha opinião, a uma clara intenção prévia:

-Treinar. Exercitar. Para mim foram exercícios em cenário real, para experimentar as "tropas", quer nos seus movimentos, quer na sua moral, para futuras confrontações.

É imperioso que as associações representativas das polícias estejam atentas, analisem bem estes acontecimentos e o que poderá ter estado por detrás, as ordens que foram transmitidas.

E especialmente estarem atentas a eventuais próximas situações. A polícia não é exército e este governo pode muito bem estar a armar, pelo menos subjetivamente, um exército especial para dramatizar as manifestações populares que venham a ter lugar, para dividir os portugueses. Radicalizar é a sua estratégia.

Um governo chefiado por descarados e comprovados aldrabões e incompetentes, de cócoras perante interesses estrangeiros, ao ver-se acossado, não hesitará usar todos os instrumentos ao seu alcance. Na imprensa é o que se vê.

O regresso aos exames da 4ª. classe é um sinal claro e evidente de que este governo, para além de ser profundamente reacionário, constitui um real perigo para a democracia.

Foi treino o que eles fizeram no chiado, como em outras recentes cenas.

Este governo está a estruturar um outro governo escondido.

Este primeiro ministro é, neste momento, o perigo número um do nosso País.