- “Os representantes dos magistrados pretendem uma separação de poderes, convenientemente, à la carte: total quando toca à possibilidade do poder político democraticamente eleito sequer suspirar sobre os interesses instalados no poder judicial; muito limitada quando o que está em causa é a possibilidade de magistrados interferirem na acção governamental, condicionarem a agenda política e mediática. Temos dois exemplos bem recentes sobre esta interpretação muito própria do princípio da separação de poderes: a queixa instaurada pela Associação Sindical dos Juízes contra os ministros do anterior governo e a ideia do candidato único à presidência do sindicato do Ministério Público no sentido deste órgão acompanhar as PPP e privatizações desde o início, numa espécie de guerra preventiva contra a corrupção.”
sexta-feira, março 30, 2012
Quando a campa de Montesquieu treme
• Francisco Proença de Carvalho, (In)separação de poderes:
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3 comentários :
Uma pergunta a fazer ao senhor magistrado/sindicalista, não foi o Administrador do Supremo Tribunal Justiça que efectuou umas quantas aldrabices pelas quais está a ser julgado? E isso não sucedeu logo ali? Porque não fizeram nada? E quem nos garante que vão fazer alguma coisa nos acompanhamentos? Os senhores juízes percebem alguma coisa daqueles negócios? É que, depois do que se passou com o apito dourado, com a última absolvição do Valentim Loureiro e com a autorização para que o Vale e Azevedo fosse para Londres, estes tipos ainda têm lata para falar!
Haja Pachorra!
Escondam o meu IP
A socratice trapaceira tem medo de quê? Quem não deve não teme ou será que vão descobrir algumas coisitas entre 2005 a 2011. Se estão de conciência tranquila nada têm a temer mas pelas reacções cheira-me a que as coisas podem-se complicar e já agora alertar-vos que edurante esses anos o partido sócrates governou sózinho daí não se perceber muito bem qual o motivo de quererem a investigação a partir de 2002. Já agora lembrar esta gentinha que nos últimos 17 anos o PS esteve no poder 13 para mal do país, especialmente os últimos 6 da ditadura socrática.
Lá vêm os lorpas que fazem tão bem contas aos anos do PS e que não se indignam com os 48 anos em que estiveram sozinhos no governo sob a batuta do botas. E nunca se indignaram com os tribunais plenários, esses sim à espera de uma investigação condigna. Ou já não se lembram da ajuda que deram à ditadura?
Pois, pois, para isso estão sempre prontos.
Ah, e escondam também o meu IP, que eles ainda aí andam.
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