Sabia-se que as alterações à TSU foram preparadas pelos gabinetes de Vítor Gaspar e Pedro Mota Soares. O que não se sabia é como a anunciada medida foi “aprovada” pelo Governo. O Público conta hoje como tudo se passou:
- “Para explicar os contornos exactos da alteração à TSU que ia comunicar aos país, Passos Coelho convocou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o ministro da Educação, Nuno Crato. A essa reunião assistiu também a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, em representação do CDS, que, interpelada directamente pelo primeiro-ministro, não levantou nenhum obstáculo.”
- • Para “aprovação” de uma medida com este impacto, Passos Coelho entendeu ser suficiente convidar para um almoço meia dúzia de ministros, não levando o assunto a um conselho de ministros;
• O CDS andou metido na preparação deste golpe até a coisa dar para o torto, momento em que o patriotismo subiu às veias de Paulo Portas;
• O Álvaro, que é ministro da Economia, do Emprego e de muitas coisas mais, foi considerado descartável para a “aprovação” desta medida.
4 comentários :
A medida era apropriada a que fosse tomada apenas por um conjunto estrito de amigos...Para quê um Conselho de Ministros?
Os portugueses não quiseram um Primeiro Ministro pragmático?
Não há adjectivos para qualificar esta "Espécie se Governo". Mugabe não deve fazer as coisas de modo muito diferente destes desmiolados.
Realmente a santa ignorância socrática é tanta que por vezes tenho dúvidas se esta corja pensa e sabe o que diz.
Claro que a arrastadeira paneleira sabe muito mais do que a gentinha socrática e trapaceira: diz lá, panascão, também te serviram uma sopinha fria nesse almocinho, ou ficaste apenas a lavar os pratos?
Parta-se a loiça toda, mas bem lavadinha, como o trombil da arrastadeira paneleira que não nos larga a braguilha...
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