terça-feira, outubro 16, 2012

"Cometeu ademais a imprudência de ridicularizar o Presidente da República"

• Pedro Santos Guerreiro, O que vai fazer o resto da sua vida?:
    'MAS há mais um risco. O risco político. Os desenvolvimentos dos últimos dias mostram que o golpe palaciano movido pelo CDS e por parte do PSD contra o ministro das Finanças falhou. Ficou tudo como estava antes das maratonas no Conselho de Ministros. Vítor Gaspar não cedeu a Portas, como noticiava o "Sol" na sexta, os escalões de IRS e a sobretaxa não mudaram, como avançava o "Expresso" no sábado. Ficou tudo na mesma. Gaspar venceu. E ficou só..

    Vítor Gaspar está isolado no Governo. Ontem, cometeu ademais a imprudência de ridicularizar o Presidente da República, ao dizer que o FMI não assumiu erro algum na questão dos multiplicadores, que isso teria sido apenas a interpretação do blogue de Paul Krugman. Cavaco Silva não é de embarcar em blogues. E não precisou, Gaspar não tem razão. Em conferências públicas na última semana, quer o economista-chefe, quer a a directora-geral do FMI assumiram o erro. E três Presidentes da República – Cavaco, Soares, Sampaio – falaram na última semana dizendo coisas diferentes mas dizendo uma coisa igual: a austeridade está a matar a economia, a sociedade – e pode matar a democracia.'

2 comentários :

Anónimo disse...

Gaspar é a fraude do século.
Gaspar provem da mesma cepa que cavaco : mesquinho, pouco inteligente, demasiado agarrado a cartilhas ultrapassadas e sem pinga de flexibilidade. Como todos aqueles que sofrem de algum complexo grave que lhes deformou o caracter ao longo da vida.
Gaspar não é uma pessoa com a mente em estado saudável. Deve procurar tratamento e deixar as finanças do estado nas mãos de quem realmente perceba do assunto .

Júlio de Matos disse...



E a maioria dos economeiros comentadeiros que nos zunem aos ouvidos provém da mesma cepa torta que Gaspar e Cavaco (e se calhar padecem das mesmas anomalias mentais).

É a mesma cepa dos Césares das Neves, Vítor Bentos e Duques afins, que empestam as nossas escolinhas de econometria fútil, sem densidade social nem profundidade histórica e cultural, como a Católica, ressabiada desde sempre com o republicanismo, a democracia e a descolonização, ou o iseg e a nova, que padecem do complexo de quererem ter Cursos tão difíceis como os da Faculdade de Ciências ou do Técnico e produzem abortos psíquicos frustrados e paranóicos.