• Alberto Castro, Para o ano é que vai ser!:
- ‘Com todos os ziguezagues e cambalhotas que o PM e o ministro das Finanças têm protagonizado, é um risco escrever por antecipação sobre o orçamento que vai ser apresentado. Se o chefe do Executivo continuar a ver e ouvir, terá reparado que as simulações feitas com os escalões pré-anunciados contradizem o seu discurso sobre a partilha mais equitativa do sacrifício. É a classe média, incluindo aquela que foi fiscalmente promovida a "rica", a que não apenas continua a pagar a maior factura, como a vê agravar mais, enquanto os rendimentos acima dos 150 mil euros serão os que sofrem o menor aumento percentual. Somem-se alguns absurdos como, por exemplo, um solteiro ser menos penalizado do que quem tem um filho e este menos do que quem tem dois, e somos levados a concluir que, para haver coerência, há muito a corrigir. A não ser que o discurso seja hipócrita e seja mesmo assim que se pretende que seja: nos dois últimos escalões concentra-se o grosso das famílias contribuintes (…)’
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