• Ana Sá Lopes, A quem serve a martirização policial?:
- ‘A edição do “Correio da Manhã” de ontem dava conta de um mal-estar instalado dentro da polícia pela demora em actuar. À pergunta sobre a demora em actuar ainda não houve uma resposta cabal. Não há uma única razão de segurança aceitável para manter a polícia e o parlamento sujeitos à martirização transmitida em directo. Mas pode haver razões políticas: o argumento da martirização conseguiu transformar uma carga policial num acto aceitável para a maioria dos portugueses; e em imediata sequência transformou as manifs em territórios de risco. Se isto interessa a alguém, não é seguramente ao Menino Jesus.’
2 comentários :
Encapuzados e à fartazana:
Toda a malta viu o que se passou.
Bandos de mascarados , durante horas a fio , atirando pedregulhos arrancados à calçada. montes de coctails molotoves e mesmo assim nem um policia se mexeu.
Se não serve ao governo serviu e bem aos tais mascarados.
E serviu muito bem ao governo que é o único responsável por submeter policias horas a fio aquelas condições.
Todos sabiam muito bem o que estavam a fazer, a carga foi propositada, premeditada e com um objectivo claro: denegrir e limitar o direito á manifestação dos cidadãos, instilando o medo de novas cargas nas próximas manifestações.
Só que pode sair-lhes o tiro pela culatra...
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