Na sequência da análise do provedor do leitor do Público à notícia de que tinha ocorrido uma tentativa de invasão do quarto do Dr. Relvas nos Açores, o “Gabinete do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares” respondeu ao provedor. Vale a pena ler a peça das arrastadeiras bem como a resposta de José Queirós (ambas aqui), que termina assim:
- «Finalmente, a frase considerada “especialmente grave” pelo gabinete do ministro. Questionei que o PÚBLICO conferisse uma “credibilidade isenta de dúvidas [a um] gabinete governamental cuja relação peculiar com a verdade já pôde experimentar”. Não o fiz movido por qualquer preconceito, mas pelas lições da experiência. As fontes oficiais não são todas iguais: se em relação a todas elas os jornalistas devem evitar uma posição acrítica, será natural que encarem com mais dúvidas ou desconfiança as que no passado deram motivos para ver diminuída a sua fiabilidade. Na minha opinião — que partilhei com os leitores aquando das inaceitáveis pressões deste ministro sobre uma jornalista do PÚBLICO —, há razões de sobra para incluir nessa categoria Miguel Relvas e o seu gabinete.»
2 comentários :
Toma e embrulha.
Escusado será dizer que o jornalista (José Queiróz) fará bem se começar, desde já, a procurar outro emprego. É que Relvas vai tratar de lhe "fazer a cama", a exemplo do que tem acontecido em situações similares com outros intervenientes.
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