segunda-feira, novembro 12, 2012

Imagens que valem mil palavras

O cenário da conferência de imprensa terá sido "pensado" pela mesma equipa que realizou o famoso vídeo do Professor Marcelo?

5 comentários :

Anónimo disse...

Passos Coelho transvestido ? Uma imagem históricamente triste.

Gungunhana Meirelles disse...

Divertido, mas é prática corrente ser apenas a identidade do anfitrião a figurar sobre ambos os pódios. Muito mais inquietante, em matéria de rendição portuguesa a escandalosas pretensões judaico-alemãs que misteriosamente não parecem incomodar muita gente neste país, são notícias como esta:

-- Extraditado alemão preso em Portugal por negar Holocausto.

Seria óptimo se a Alemanha passasse a ser criticada, não pelas limitações que impõe à sua condição de galinha dos ovos de ouro da Europa pobre, mas antes pela sua subserviência e fornecimento de armamentos a Israel, entre os quais seis submarinos, vários dos quais inteiramente gratuitos, e todos capacitados para o funcionamento como plataformas de lançamento de mísseis com ogivas nucleares capazes de atingir, até a partir das suas bases, não só o Irão, mas a própria Europa.

A propósito de subserviência nacional, considere-se a ausência de reacção do governo português às declarações do embaixador israelita sobre a «marca de Caim» portuguesa, proferidas aos gritos na conferência «Portugal e o Holocausto» da Fundação Gulbenkian (a partir dos 11:30):

-- A marca de Caim

Este artigo do Público é a prova de que até o mais patético amigo de Israel, cheio de «respeito e admiração» e apesar de lhe «custar fazer reparos», pode chegar ao ponto de se irritar com os seus representantes (presume-se que sem antisemitismo no armário). Particularmente picaresca a desculpa antecipada à laia de justificação: «até porque aparentemente ninguém na própria conferência reagiu». Pudera! Como se algum dos que marcaram presença pudesse não saber de que lado do pãozinho holocáustico está a manteiga...

Vídeos da conferência aqui:

-- Portugal e o Holocausto.

O espectáculo é absolutamente fascinante.

Mais do que os chorrilhos de disparates destinados ao público em geral, toca-me a imagem de mentes adultas, acríticas e deslavadas a ponto de nem precisarem de barrelas adicionais, a apresentarem os seus relatórios sobre as lavagens ao cérebro que infligem às crianças que lhes são confiadas nas escolas, e isto à sombra de vários responsáveis institucionais que se calhar até sabem mais e melhor, mas acompanham, de lenço ao canto do olho, a procissão organizada pelos embaixadores Gol, Katz, Mucznick e Pimentel, para já nem falar nos Elfenkämpers e Wrabetzes mobilizados para o frete à santa Xoxa.

Primeiro, as crianças são colocadas à mercê dos extraterrestres alemães, na pele de pobres judeus ou polacos (que, como se sabe, amam até à loucura a sua herança judaica), e obrigadas a fazer redacções ou vídeos sobre as suas vidas imaginárias. «Odeio os alemães!» diz o jovem Pedro, na melhor tradição do «ódio viril ao alemão» recomendado por Santo Elie Wiesel, mas desta feita transexualizado na narrativa intitulada «Diário de Zofia» (entenda-se Zofia-Pedro) aos 23:40 do 7º vídeo. E depois promovem-se sessões de leitura ou exibição dessas vívidas experiências, ao som de violinos plangentes e coros angelicais, de preferência minimizando o aspecto ficcional das obras. É o que se chama «bourrage de crâne» enquanto ele está tenrinho...

Fantásticos documentos do nosso tempo para os historiadores de amanhã que já cá estão, como sabe quem navega a Internet! Esta pobre gente está no ponto em que estavam os apaixonados ocidentais pelas «democracias populares» nas vésperas da queda do Muro, e já não sabe que fazer para continuar a adiar a hora da verdade por mais algum tempo.

Anónimo disse...

Mesquinhos, parolos e armados em chico-espertos é o que nós somos.

Era bom que o embaixador da Alemanha em Lisboa, pedisse satisfações ao Governo português.

Vergonha.

Anónimo disse...

Peço desculpa mas galinha dos ovos de ouro é toda a europa, a do sul em particular, para a alemanha, por via da grave distorção financeira que ocorre numa economia globalizada e pela errada arquitectura do euro, erro do qual a alemanha tem vindo a beneficiar largamente desde que eclodiu a crise.
Que não haja dúvidas : os bancos alemães safaram-se ao descalabro á conta dos paises periféricos e da treta da dívida.
E nós estamos como estamos, de facto não por culpa da senhora, mas porque no momento crucial ( chumbo do PEC IV) não tivemos estadista á altura dos acontecimentos que vissem o que iria acontecer caso recusassemos o dito PEC. Tinhamos apenas ressabiados e gente que queria ir ao pote.
O resultado está aí. Quem achar que estamos melhor ou sofre da cabecita ou está pura e simplesmente a gozar com as pessoas.

Olimpico disse...


Mas qual a supresa ? Quem está governar Portugal ?...É não é ?...
Se é, por que surpreendidos ?.
O "gang" é tão submisso que já não Vê diferença.

N.B: O que acima se escreve, é considerando que não há montagem, mas a montagem, é que seria surpresa!!!