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A célebre afirmação de Clausewitz pode ser parafraseada relativamente aos tribunais e aos jornais sem nenhum exagero. Depois da demissão ou não recondução de Cândida Almeida no DCIAP, sucederam-se as notícias, manifestamente provenientes do Ministério Público, acerca da justeza ou não justeza dessa medida, servindo-se para o efeito de revelações sobre processos-crime.
Senão vejamos: o Expresso, em defesa de Cândida Almeida, fez uma pré-publicação da acusação dirigida ao Governo Regional da Madeira em regime de exclusividade. Mas os inimigos de Cândida não se ficaram — depois foi a vez do Correio da Manha ter os direitos de publicação da investigação contra o presidente da Câmara da Amadora, com a insinuação de que Cândida Almeida mandou arquivar um processo que deveria ter prosseguido graças à investigação da Polícia Judiciária.
Aguardamos ansiosos cenas dos próximos capítulos, ou seja, dos êxitos de Cândida Almeida, relatados pelos círculos próximos, e dos seus insucessos, trazidos a lume pelos círculos hostis. Pelo menos, em tempo de falta de pão, circo é que não falta…
1 comentário :
Ainda não consigo ter opinião sobre esta mulher. Apesar de dizer na festinha do psd que o nosso país não é corrupto, que os nossos políticos não são corruptos, agora dão-lhe um pontapé. Já devia saber que a direita nunca está satisfeita, suga até a vítima ficar sem sangue.
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