sexta-feira, abril 26, 2013

"Não compete ao principal partido da oposição ser o avançado centro das políticas de austeridade e de regressão social no nosso país"

Passagem da entrevista hoje dada por Eduardo Ferro Rodrigues ao Diário Económico:
    - Já é tarde de mais para a 'troika' e este Governo pedirem uma ratificação à reforma do Estado por parte do PS?
    - Aplicar mais cortes na despesa terá implicações gravíssimas, não só do ponto de vista social, mas também económico e financeiro. Não percebo como é que o PS poderia estar disponível para um exercício desses. Seria contraditório com a intervenção política do PS e do seu secretário-geral durante os últimos meses.

    - Não há condições nenhumas?
    - Parece-me que não. Há uma grande pressão sobre o secretário-geral do PS, mas ele tem resistido muito bem a essa tentativa de cerco. Há uma maioria absoluta no Parlamento, com apoio visível do Presidente da República. A responsabilidade é de quem governa. Não compete ao principal partido da oposição ser o avançado centro das políticas de austeridade e de regressão social no nosso país.

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