segunda-feira, julho 22, 2013

Viegas não se disponibiliza para arranjar a documentação pedida pelo Público?


A realidade vai forçando a entrada no cantinho do hooligan com Francisco José Viegas, às arrecuas, a encafuar-se lá dentro, na esperança de que o tempo faça esquecer o assunto:
    ‘Em vez de autorizar a saída da obra, e sem arriscar comprometer as finanças públicas, Viegas ficava assim com pleno respaldo tanto jurídico como técnico-científico para manter em Portugal uma pintura que historiadores de arte descrevem como "única" e cujo autor, representado em alguns dos melhores museus do mundo, está completamente ausente das colecções públicas portuguesas. Tomou, contudo, a decisão contrária.

    Depois de inicialmente ter dito ao PÚBLICO não se recordar especialmente do processo nem da forma como decorreu, descrevendo-o como "normal", "sem nada de especial" (ver edição de 4/6/2013), mais tarde, também ao PÚBLICO, Viegas acrescentou ter baseado a sua decisão no parecer favorável de juristas do seu gabinete, sem conhecimento de pareceres negativos de especialistas em pintura e património (ver edição de 6/6/2013). Na altura, afirmou, por fim, que a sua decisão não foi um favorecimento ao empresário, que "não conhecia".

    Confrontado na quinta-feira com a nova informação no caso, o ex-secretário de Estado escusou-se a responder a qualquer pergunta. "Não tenho documentação neste momento. Tenho que pedir. Não comento." Mas sublinhou: "Agi de boa-fé e, se errei, foi de boa-fé."

    Em que exacto momento de 2012 e com que fundamentação fechou a sua decisão são, assim, duas das incógnitas que persistem mais de um mês depois de o caso ter sido revelado (ver PÚBLICO de 4/6/2013). Ambas as informações constarão de documentação cuja consulta a SEC tem vindo a recusar ao PÚBLICO.’

1 comentário :

Anónimo disse...

da cultura? só se for a "tomar no cu".