A campanha eleitoral em Viseu foi ontem marcada por uma forte polémica: o PS e o CDS acusaram Fernando Ruas de fazer campanha pelo PSD nas últimas semanas, através da distribuição de dinheiro em duas missas diferentes.
"Foi um acto público de caciquismo ao melhor estilo", criticou Hélder Amaral, candidato do CDS à câmara de Viseu. "Não lhe fica bem estar a esturricar dezenas milhares de euros", declarou, por seu turno, José Junqueiro, igualmente candidato à presidência da câmara, mas pelo PS. Os dois partidos acusaram o presidente da câmara de atribuir subsídios às paróquias durante as missas.
O autarca confirmou as entregas dos cheques e recusa que tenha sido uma acção de campanha. "Fui fazer aquilo que sempre fiz em 24 anos, que é apoiar as comissões fabriqueiras [entidades que gerem os bens da igreja]. Fui a mais que uma e vou continuar". O facto de as assinaturas e entregas dos cheques acontecerem antes ou depois das missas é por "uma questão de conveniência" dos padres, justifica Fernando Ruas.
3 comentários :
"uma questão de conveniência" dos padres, justifica Fernando Ruas.
e quem tiver dúvidas que pergunte aos padres.
A segunda figura de Estado presta-se cá a cada papel, vallha-me Deus.
Ao menos que fosse ao E. P. da Carregueira visitar o seu conterrâneo, Duarte Lima, em vez de andar nestas vernissages.
Já agora, se a segunda pavoa for à Carregueira (convém é levar a cinturinha de castidade aferrolhada...), bem que podia levar uma caixola de charutos suíços ao compadre do Marques Mentes...
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