Hoje no Jornal de Negócios, Pedro Santos Guerreiro escreve:
- ‘A previsão da troika é de que a dívida pública portuguesa, segundo os critérios de Maastricht, atinja 124% do PIB em 2014. A OCDE aponta para 132%. Se considerarmos a dívida total das Administrações Públicas sem o sector financeiro (conceito bem mais amplo que a dívida de Maastricht), ela estava nos 167,8% do PIB em Junho deste ano. Qualquer que seja a métrica, o valor é demasiado elevado para uma economia sem crescimento. Sobretudo se as taxas de juro forem altas, como hoje, em mercado, são. Por isso é que é especialmente frustrante observar que ao fim de três anos de austeridade, dois dos quais sob resgate, o Governo não consegue livrar o Estado do défice. Cristina Casalinho, tão credível quanto insuspeita, aqui escrevia na sexta-feira: "Para se reduzir a dívida pública nos próximos vinte anos, seguindo as novas regras orçamentais europeias, a manutenção do défice público da última década exige um crescimento económico real de 8%." Impossível.’
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Uma imagem do que aí vem:
www.pouparmelhor.com/praticas/dividas-do-estado-portugues/
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