terça-feira, novembro 05, 2013

O borrão

• Luís Menezes Leitão, O guião:
    ‘O guião parece uma redacção de um aluno da quarta classe, com imensos erros, como vírgulas entre sujeito e predicado. O texto umas vezes segue o acordo ortográfico outras vezes não. E no conteúdo é um conjunto de afirmações vagas. O governo decidiu apresentar uma "proposta aberta". "Porque o futuro do Estado interessa a todos." Por isso o governo vai "ouvir, debater, alterar, em nome do interesse nacional, que é de todos". Mas que não haja dúvidas de que "reformar é diferente de cortar" e que "um Estado forte não é um Estado pesado". Por isso "o debate não deve ficar cristalizado entre a hipérbole da estatização, cuja ineficiência a história provou, e o chamado Estado mínimo ou Estado de mínimos, cujos conceitos esta maioria política não partilha. O objectivo é construir um Estado melhor". Por isso o guião promete, imagine-se, "um Estado confiável". Não será esse precisamente o Estado que respeita os seus compromissos, não cortando salários e pensões?’

1 comentário :

Atento disse...



E o que disse Teixeira dos Santos na TSF sobre esta porcaria de "guião", não merece muito mais destaque?