A chefe de gabinete do ministro da Administração Interna teve uma ideia esplendorosa: criar, com o marido, uma empresa — a POP Saúde — para prestar serviços de consultadoria na área da reorganização das urgências e da reforma hospitalar. Dias depois de ter sido constituída, a POP Saúde já dava cartas: por ajuste directo, foi contratada pelo Ministério da Saúde.
O contrato celebrado prevê o pagamento de 74 390,40 euros, pouco abaixo do limite máximo previsto para os ajustes directos no Código dos Contratos Públicos (75 mil euros), e será pago em prestações mensais de 5040 euros (o que, contas por alto, parece incluir também o direito ao recebimento dos montantes equivalentes aos subsídios de férias e de Natal).
A chefe de gabinete do ministro Miguel Macedo não viu problemas em fazer o negócio, por ajuste directo, com um ministério do lado, mas, mal foi denunciado o negócio, pediu a demissão do cargo que desempenhava no Ministério da Administração Interna. E o negócio mantém-se?
PS — A exemplo do que aconteceu com o director nacional da PSP, que pediu a demissão após a manifestação das polícias, que cargo estará reservado para a chefe de gabinete de Miguel Macedo? Oficial de ligação em Andorra?
5 comentários :
Funcionário da Embaixada da Atlântida, era o m[ín]imo que eu lhe oferecia...
Salmonela que requinte de m(ìn)imo
Se assim fosse, continuaria por cá... "da embaixada de Portugal na Atlântida", issi sim...
De xuxas destes não falam as arrastadeiras...Ah,espera, não são xuxas, são do PPD. Então mas não eram os xuxas que se enchiam á grande em Portugal? Eláaaa, queres vêr que também o governo que vinha para meter a malta na ordem afinal queria era comer do tacho?!
Ai zé povinho zé povinho que já foste aldrabado...
Claro, era isso mesmo, João Ventura...
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