• Mário Soares, As comemorações do 25 de Abril:
- «O atual Governo resolveu comemorar o quadragésimo aniversário do 25 de Abril e deu à luz o respetivo programa. É inacreditável! Nunca se refere aos militares do MFA, nunca os cita, apesar de terem sido eles - e mais ninguém - quem nos deu o 25 de Abril. Tratando-se de uma Revolução pacífica dos Cravos, que toda a Europa e o mundo inteiro festejou, como tal, não há qualquer referência aos cravos de Abril, talvez por o Presidente da República, Cavaco Silva, nunca se ter dignado a pô-los na lapela, talvez para mostrar à direita, a que pertence, que gosta mais do 28 de Maio de 1926, que abriu portas à ditadura, do que do 25 de Abril de 1974.
Quais são então as comemorações propostas pelo atual Governo para o quadragésimo aniversário do 25 de Abril? São sete, inacreditáveis (…).»
7 comentários :
É preciso relembrar que o PCP tudo fez para levar esta gente ao poder. Consciente das consequências para o povo e para a democracia.
Sugiro que vejam Online os últimos 8 minutos do debate de ontem na SICN, "Frente a Frente" entre Luis Filipe (PCP) e José Matos Correia (PSD) sobre a tensão Ucrânia-Rússia, para melhor conhecer o PCP. 8 minutos imperdíveis, com LFilipe a dar uma lição às novas gerações da verdadeira natureza daquele partido. Chega a ser patético. Quem não assistiu, não perca. Só a partir dos sete minutos e meio. O espetáculo degradante dura 8 minutos.
É de uma hipocrisia insultuosa que gente que em mais de dois anos tudo fez e prossegue na negação e na destruição dos valores de Abril vir com "comemorações"da data querendo enganar sabe-se lá quem!Todos os que não arvoraram os cravos da vergonha no dia 26,os tais "filhos da mãe"da canção,refugos do partido nacional fascista,vulgo UN, e apaniguados,deveriam abster-se de se juntarem a toda e qualquer realização que tal gente promova,porque outro fim não visa que não seja a palhaçada já vista de se afirmarem social-democratas para uso exclusivamente propagandístico.E muito cuidado com o dos pontapés aos fotógrafos!
"O progresso que resultou da Revolução dos Cravos evitou que houvesse retaliações sobre a gente da ditadura, muitos dos quais se adaptaram à democracia."
E este é que foi o verdadeiro problema de portugal , ao fim de 40 anos.Pois são os filhos dessa gente ,que lucrava com o estado novo, que se calou no 25 de abril, mas que nunca esqueceu, que se alaparam hoje ao poder, usando os partidos como trampolim. Para continuarem a fazer o mesmo que os pais sempre fizeram e passaram á geração seguinte : viver como privilegiados á conta do trabalho e esforço de todos os portugueses.
Oh Dr. Soares, tem bom remédio. Se pensa mesmo que estas cerimónias propostas pelo governo fassista, neo-liberal não estão à altura da revolução do MFA, pois pegue nos fundos que todos nós pagamos à sua Fundação (uns milhões de euros!) e organize com o MFA uma cerimónia ou várias à altura. Se o senhor acha mesmo que só o senhor e o partido socialista é que são donos da democracia, todos os outros, apesar de escolhidos pelo povo nem sequer têm o direito de organizar as cerimónias do 25A porque renegam a revolução (resumo do seu artigo patético), faça um serviço ao País com a sua Fundação parasita e organize o senhor as ditas cerimónias. Certamente vai ter muitos adeptos, certamente vai ter a comunicação social a fazer uma cobertura sem precedentes. Faça favor, está no seu direito. Junte-se ao MFA, ao PC e toda a escumalha que destruiu o País durante anos e anos e tenham uma linda festa.
Fernando Romano é um dos inimigos da democracia de que fala o francês jacques rancière, uma maltosa que
1) nem se apercebe de como esssa justifcação é proto-fascista e não democrática,
2) que acha que a política se faz do cumprimento da ordem estabelecida
3) e que vê as ideias dos outros partidos como merecedoras de atenção se se limitarem a reforçar as ideias do seu clube, perdão, do PS.
Em termos prosaicos o que este romano diz é que PCP e BE servem para garantir o futuro do PS no poder, fora isso bem podem ir mais as suas ideias sobre o país para a puta que os pariu.
Aos romanos e outros inimigos da democracia pouco lhes interessa que tenha sido o PCP, em 1997, a acertar em toda a linha no que ia acontecer se se entrasse no euro, enquanto os guterres deitavam mão de metáforas bíblicas para explicar em modo lindo como a europa se iria fundar sobre o euro.
Aos romanos pouco interessa, que os sucessivos PEC do PS nem sequer tinham benfeitorias para apresentar como legitimação. Como diz o vosso amigo Graça Moura, ide lamber os cus dos PSD e do CDS-PP que bem vos podiam ter aprovado o quarto depois de terem aprovado os anteriores.
Depois, Fernando Romano, fui ver o que diz sobre o frente-a-frente com António Filipe. Bem se topa como aprendeu geo-estratéggica com o walter buhista Luís Amado, touperia do Tea Party dentro do PS.
MAis acima tinha pensado que a sua posição era proto-fascista. Não, você defende mesmo os neo-nazis ucranianos e os imperialismos alemães, que gostam muito de arrastar a Europa quando fazem merda (veja-se a ex-jugoslávia) e depois desprezá-la quando tem défice e dívida.
AO Anónimo das 05:04:05 e 05:04:12 (julgo ser o mesmo)
Só agora li os seus comentários. Não sei se ainda vai passar por aqui. Afinal você só vê fascistas e nazis nas ruas de Kiev e de outras cidades ucranianas (e, pelos vistos, aqui na caixa de comentários), onde eu vejo povo ávido de liberdade, democracia e independência nacional. E de pão!
O que "este romano" diz é que o PCP e BE deviam servir para garantir o bem estar, a felicidade e o futuro do povo português - com o PS, sim senhor! O governo que gramamos actualmente chegou ao poder com a colaboração militante desses dois partidos. E sabe porquê? Porque os governos anteriores eram de esquerda, implementaram políticas de esquerda, onde o povo contava. E foi por isso que esses dois partidos disputaram o primeiro lugar na apresentação de moções de censura, dizendo à maltosa que está agora no poder: avancem, contem connosco! Olhe o resultado!
Convenhamos que v., afinal, é que é trauliteiro. E extremamente incorreto. Não havia necessidade.
(Jacques Rancière, que aprecio, refere-se mais a si que a mim. Ora analise lá com atenção...)
Enviar um comentário