terça-feira, abril 29, 2014

Espremer até ao tutano

• Luís Menezes Leitão, O novo Estado fiscal:
    «(...) No caso da tributação dos imóveis, atingiu-se mesmo o nível do confisco, já que, entre o agravamento do IMI e o imposto do selo sobre imóveis que de luxo não têm nada, o resultado foi a multiplicação de execuções fiscais sobre os prédios. Esta situação já se tornou clara neste ano e irá agravar-se profundamente no próximo, quando desaparecer a cláusula de salvaguarda, levando a que grande parte dos contribuintes vá perder a sua habitação. Assistiremos assim em 2015 a uma verdadeira tragédia, com a perda de inúmeras habitações que serão transferidas para o Estado. Qual é, porém, a resposta do governo a este drama que atinge os contribuintes? Instituir um sorteio de automóveis de luxo. Muito elucidativo da forma como o Estado vê os seus cidadãos.»

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