O alegado primeiro-ministro chegou a anunciar que o Governo estaria disposto a promover o aumento do salário mínimo nacional antes das eleições europeias. Quando Passos Coelho faz constar que a actualização está para breve, António José Seguro trepa a um palanque para a exigir. Depois continua tudo na mesma.
Acontece que a actualização do salário mínimo nacional foi um dos pontos em que Costa e Seguro não estiveram de acordo há um ano. O Diário de Notícias deu então conta das divergências. Seguro negou existir essa divergência, mas a verdade é que a direcção do PS se recusou, em Janeiro de 2013, a votar a favor de projectos do PCP e do BE propondo aumentos do salário mínimo nacional.
Temos, assim, que Passos Coelho finge querer mudar para deixar tudo na mesma — em consonância, de resto, com os seus ideólogos, que veriam com bons olhos a inexistência de um salário mínimo nacional.
António José Seguro, que diz defender a actualização do salário mínimo, não só não toma nenhuma iniciativa para o efeito como não indica o valor da actualização que pretende impor. Mais, ao referir que a erosão do salário mínimo resultante da inflação só deve ser tida em conta para o futuro, o ainda secretário-geral do PS cola-se à posição do Governo: «Deve haver uma política de rendimentos e esse aumento do salário mínimo nacional deve estar previsto e indexado ao crescimento da nossa economia, à produtividade do país, mais inflação para os anos futuros.»
A moção de António Costa contendo as Grandes Opções de Governo é uma pedrada no charco. Nela se defende uma actualização extraordinária do salário mínimo nacional, que tenha em consideração a inflação durante o período em que ele esteve congelado. Como se justifica aqui, «[a] recuperação do poder de compra do salário mínimo defendida por António Costa visa colocar novamente o PS no caminho da promoção do Trabalho Digno, não ficando indiferente ao crescente número de pessoas cujos rendimentos os colocam abaixo da linha de pobreza.»
Os plácidos desentendimentos entre entendidos ficaram expostos à luz do dia.
Acontece que a actualização do salário mínimo nacional foi um dos pontos em que Costa e Seguro não estiveram de acordo há um ano. O Diário de Notícias deu então conta das divergências. Seguro negou existir essa divergência, mas a verdade é que a direcção do PS se recusou, em Janeiro de 2013, a votar a favor de projectos do PCP e do BE propondo aumentos do salário mínimo nacional.
Temos, assim, que Passos Coelho finge querer mudar para deixar tudo na mesma — em consonância, de resto, com os seus ideólogos, que veriam com bons olhos a inexistência de um salário mínimo nacional.
António José Seguro, que diz defender a actualização do salário mínimo, não só não toma nenhuma iniciativa para o efeito como não indica o valor da actualização que pretende impor. Mais, ao referir que a erosão do salário mínimo resultante da inflação só deve ser tida em conta para o futuro, o ainda secretário-geral do PS cola-se à posição do Governo: «Deve haver uma política de rendimentos e esse aumento do salário mínimo nacional deve estar previsto e indexado ao crescimento da nossa economia, à produtividade do país, mais inflação para os anos futuros.»
A moção de António Costa contendo as Grandes Opções de Governo é uma pedrada no charco. Nela se defende uma actualização extraordinária do salário mínimo nacional, que tenha em consideração a inflação durante o período em que ele esteve congelado. Como se justifica aqui, «[a] recuperação do poder de compra do salário mínimo defendida por António Costa visa colocar novamente o PS no caminho da promoção do Trabalho Digno, não ficando indiferente ao crescente número de pessoas cujos rendimentos os colocam abaixo da linha de pobreza.»
Os plácidos desentendimentos entre entendidos ficaram expostos à luz do dia.
6 comentários :
A colagem da canalha socrática à candidatura de A. Costa só quer dizer uma coisa, querem voltar ao poder para terminar o assalto que fizeram em 6 anos ao país. Já agora por acaso já se deram ao trabalho de ler o acordo subscrito pelo então governo de Portugal com a troika sobre o aumento do salário mínimo? Convém ler e não fazer demagogia barata disso ficámos fartos entre 2005 a 2011.
Quanto à questão do salário mínimo é preciso ter muita atenção , porque o aumento que ele venha a ter vai ser anulado pela via fiscal. é isso que a direita se prepara para o fazer o que irá provocar aquilo a que se chama a ilusão monetária. O anulamento do aumento atraves dessa via poderá agravar fiscalmente os rendimentos de todos os trabalhadores. Estas questões deveriam ser objecto de analise no interior do PS , mas infelizmente em nenhuma das secções dos dois grupos em confronto o vejo fazer.Vejo um vanguardismo dos dirigentes locais que provoca o isolamento destes dos militantes de base.
Quanto à questão do salário mínimo é preciso ter muita atenção , porque o aumento que ele venha a ter vai ser anulado pela via fiscal. é isso que a direita se prepara para o fazer o que irá provocar aquilo a que se chama a ilusão monetária. O anulamento do aumento atraves dessa via poderá agravar fiscalmente os rendimentos de todos os trabalhadores. Estas questões deveriam ser objecto de analise no interior do PS , mas infelizmente em nenhuma das secções dos dois grupos em confronto o vejo fazer.Vejo um vanguardismo dos dirigentes locais que provoca o isolamento destes dos militantes de base.
ahahahaha
Mais uma patranha de AJS. O CC devia fazer uma lista só com os links das contradições de AJS. Talvez, assim, as pessoas acordassem.
Muito pior se fosse a colagem á tralha do ppd/psd.
Deus nos livre, são do piorio
Mas quando é que este paneleiro cobarde e anónimo que continua a usar expressões insultuosas como "canalha socrática" é corrido de vez daqui para fora?
Ou quando é que, se for homem, dá a cara para levar umas lamparinas bem assentes naquela tromba?
Filho-da-puta.
Monte de estrume...
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