domingo, setembro 21, 2014

Lixo

A Autoridade da Concorrência deu um parecer negativo ao modelo adoptado para a privatização da EGF, a empresa responsável pela recolha, transporte, tratamento e valorização de resíduos urbanos, através de 11 empresas de norte a sul do país que têm como accionistas a empresa pública Águas de Portugal (51%) e os municípios (49%). A entidade reguladora considera que concentrar a actividade numa única empresa implica diminuir a informação concorrencial, promovendo «uma situação de maior assimetria de informação, o que dificulta o controlo das receitas operacionais, custos operacionais e base de ativos regulados bem, como dos parâmetros de eficiência, tendendo-se para um cenário de menor transparência e consequente perigo de captura regulatória.»

O Governo não recuou e entregou a EGF à SUMA, uma empresa do grupo Mota-Engil. Por coincidência, a mesma SUMA que celebrou um contrato com a Câmara de Gaia, agora muito badalado a propósito de investigações que envolvem Luís Filipe Menezes.

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