segunda-feira, dezembro 08, 2014

A lei do silêncio


«Agora, uma nova reflexão sobre o jornalismo, de outro ângulo:
    1. O ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acaba de publicar um livro sobre a sua passagem pelo Governo.

    2. Às tantas, sustenta que é muito difícil mexer nas rendas da energia, porque as empresas têm muita influência nos media e qualquer pessoa que tente bulir nos seus interesses pode contar imediatamente com campanhas sistemáticas ad hominem, na imprensa, orquestradas por tais empresas.

    3. Isto está escrito no livro, alguns jornais já o citaram.

    4. Porque é que, até agora, que eu notasse, ninguém se defendeu? Será porque lhe reconhecem alguma razão?

    5. Ou porque se aplica agora a mesma tática que foi seguida, há semanas, quando Nicolau Santos denunciou, no Expresso, as férias pagas por Ricardo Salgado a jornalistas - a lei do silêncio?»

4 comentários :

Anónimo disse...

Para que não haja silêncios, alguém que fale disto:
"Tudo indicia aproveitamento político. Foi a primeira vez que a Autoridade Tributária e Aduaneira efetuou prisões. Não foi chamada a PJ, o que seria normal. É uma situação anómala. Nestes moldes, é inédita."
Paulo Ralha - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos

Ler em:
http://visao.sapo.pt/operacao-marques-tudo-indicia-aproveitamento-politico=f803605

Anónimo disse...

Relativamente ao link deixado pelo anónimo das 4:30, de facto surpreende-me que essa entrevista não tenha monopolizado as notícias, uma vez que nas últimas semanas tudo o que sirva para condenar publicamente José Sócrates e entalar o PS ganha sempre destaque. São estes "detalhes" editoriais que me fazem questionar a seriedade daquilo que nos é dado a ler. Ainda por cima trata-se de uma entrevista de alguém que dá a cara, não é um "diz-que-disse" ou de fontes anónimas.

Morgado De Basto disse...


O Senhor Dr.Mário Soares,tem toda a razão quando diz:Nos tempos que correm,em Portugal e na Europa,não existe Democracia.

Este País,vive sob um reino em que para os reinadores vale tudo sem olhar a meios!

Anónimo disse...

Sobre o mais recente livrinho do Àrbaro, a melhor análise e comentário que li foi a do Daniel de Oliveira, no Expresso do passado fim de semana. Na mouche.