sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Antes de recorrer a argumentos de autoridade, pense duas vezes


O pequeno grande arquitecto informa esta manhã os seus estimáveis leitores de que está «revoltado». Com efeito, após longos meses de aturados trabalhos para ser ressarcido de um risco («vinco») na sua limousine, o nosso homem chegou à conclusão de que as seguradoras só pensam em maximizar os lucros. Em desespero de causa, recorreu a um alegado argumento de autoridade em resposta a um funcionário da companhia de seguros que «não só me desmentia (…) como me chamava estúpido (…)»:
    «Respondi de imediato, reafirmando naturalmente tudo o que dissera e acrescentando um dado: tenho um nome a defender. Sou director de jornais há mais de 30 anos e não posso admitir que a minha palavra seja tão grosseiramente posta em causa.»
Pelo que se depreende da croniqueta, o argumento de autoridade não comoveu o funcionário. Antes pelo contrário.

10 comentários :

Anónimo disse...

Este pequeno arquitecto sempre foi uma anedota.É a elite.

Anónimo disse...

O Pequeno Arquitecto prepara-se para ver o SOL aos quadradinhos.

Anónimo disse...

OMG como é possível que ainda haja quem gaste dinheiro em pasquins onde os casos da vida particular do director são partilhados como se do FB se tratasse! Que raio de critério jornalístico!?

Anónimo disse...


Até um "funcionario" que fale com ele ao telefone consegue deduzir o obvio. E a relação entre a verdade e a direcção de jornais como argumento é para rir. Aposto q se dissesse q era banqueiro o funcionario o teria em melhor conta.

Olímpio Ramos disse...

Eu também gostava de ser director de um jornal para falar de coisas importantes para o país.

Por exemplo, às vezes o galão de máquina vem muito clarinho e isso deixa-me irritado.

Outra coisa, quando vou a uma pastelaria, e sempre que quero um galão, peço um "galão de máquina". E isso aborrece-me, por três razões:
1- sigo a doutrina que os galões de máquina devem ser elaborados com café de máquina e não com café de saco;
2- em alguns estabelecimentos comerciais de restauração já não há um termo para o café (nem para o leite e isso é outra borrada que me aborrece mas que não é para aqui chamada); ou seja, eu pedir um "galão de máquina" é o mesmo que dizer "galão"; ao pedir "galão de máquina" eu pareço parvo e depois as pessoas acham que eu sou de Marte;
3- era uma poupança em número de palavras e que de manhã ainda custam a dizer.

Acho que o país deve saber isso e galvanizar-se para a mudança da elaboração de galões. Mas preciso de um jornal. Não me importo de ir fazer fretes para o SOl. E posso ganhar metade do que aquele idiota ganha que eu não me importo.

Anónimo disse...

Claramente não têm a autoridade que pensa ter. Tipico dos mediocres e boçais.

S. Bagonha disse...

1- "não só me desmentia (…) como me chamava estúpido"
E não tinha razão o funcionário?
2- "Sou director de jornais há mais de 30 anos"
E sempre foi uma boa merda de um vendido.
Ah, Saraiva, Saraiva! Se o teu saudoso pai ainda fosse vivo, mesmo com a provecta idade que teria nesta altura, ainda seria capaz de te dar um merecido par de borrachos nessas ventas.

Anónimo disse...

Coitado do piqueno Saraiva. É mesmo um imbecil. E um mentiroso da estirpe do Fernandes observador que anda mais observado do que pensa.
Muito parvos são os milionários de Angola que gastam fortunas com pasquins dirigidos por estes calhaus com óculos. Gastavam menos e divertiam-se mais se investissem em camionetas carregadas de espanholas.

Dâââa disse...

Patético.

"sou manda-chuva de pasquins há mais de trinta anos" (...) e ?

Júlio de Matos disse...



HHHHHHHHHaaaaaaaaaahhaahhaahhaaha!