terça-feira, março 31, 2015

Cortar (n)o futuro


    «O expediente que o Governo tem usado para tentar cumprir as metas definidas para o défice publico é sempre o mesmo: chegados ao último trimestre de cada ano, o Governo, quando vê a meta do défice em perigo, corta sempre a fundo no investimento público, violando (para baixo) as metas que ele próprio havia anunciado aquando da apresentação, em Outubro, do OE para o ano seguinte.

    Foi assim em 2012, em 2013 e em 2014. Se, por exemplo, o Governo não tivesse travado a fundo no investimento no último trimestre de 2014, o défice não seria de 4.5%, mas sim de 4.9%.

    Podemos ter cumprido a meta do défice, mas a pergunta que interessa é: com que custo? Sacrificar o futuro, cortando a fundo no investimento, pode ser muita coisa, mas não é seguramente uma política inteligente do ponto de vista económico; nem orçamental, já agora.»

2 comentários :

Lufra disse...

Política inteligente?
O que é isso?
No tempo do 44 foi auto-estradas, aeroportos e TGVs a torto e a direito.
Agora não é inteligente gastar só o que se pode.
Como será o futuro, com estes iluminados?

Anónimo disse...

Lufra onde estão esses TGVs e aeroportos de que falas?
Podes tirar fotos e publica-las aqui se quiseres...E não vale publicar fotos de OVNIs, ok?