domingo, abril 12, 2015

«A punição do homicídio não esconde
o estado de vazio em que caiu a sociedade portuguesa»

• Fernanda Palma, O pai que embala o berço:
    «(…) Pode um alcoólico ou toxicodependente, desempregado e perturbado tomar conta de uma criança só por ser seu pai? Numa sociedade em que os pais são donos dos filhos, pode.

    Porém, uma sociedade que debate a criação de listas de pedófilos em nome da proteção das crianças tem de adotar políticas eficazes de apoio às famílias. A punição do homicídio não esconde o estado de vazio em que caiu a sociedade portuguesa.»

4 comentários :

Anónimo disse...

.... e os filhos obrigados a tomarem conta dos país.

Magus Silva disse...

O que pensará um considerado louco, da sociedade que se considera
incluída nos padrões lógicos do entendimento?
Olhando para tudo o que se está a passar na nossa sociedade, com atitudes que todos os dias me surpreendem, cometidas quer pelo cidadão comum quer por aqueles que nos governam, que criam tantas e tantas leis, muitos sem qualquer nexo e que nunca serão cumpridas cumpridas, fico a imaginar, se esta gente, na sua maioria já não é nada disso, ou se o louco, o anormal, o fora de lei e de todos os parâmetros ditos normais, sou eu.
Sou eu que não consigo, nem quero aceitar, que sejamos obrigados a regressar às atitudes mais retrógradas de todos os tempos. Estamos num regime sem lei nem roque, com tudo que considerávamos próprio de uma sociedade evoluída, a desfazer-se de repente.
Tantos médicos roubando o erário público, muitos juízes sem dignidade, e sem dignidade estão cheias todas as esferas estatais, a ponto de não haver confiança para exigir, par pedir, para implorar:QUEM NOS SALVA

Anónimo disse...

E os avós obrigados a voltar a tomar conta dos filhos ... e a tomar conta dos netos! Tirando à sua boca e ao seu parco património de segurança. Dividindo e partilhando espaços. Cuidando e labutando.

Anónimo disse...

Mas às crianças, Senhor, porque lhes dás tanta dor, porque padecem assim? E desclacinhos, doridos ... Voltámos ao tempo de Charles Dickens etc. A MISERIA.