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— Já solicitei aos portugueses a redução do seu nível de vida e vejam lá que foi aprovado por unanimidade e aclamação. |
- «O Governo decidiu enviar a Bruxelas uma versão do Programa de Estabilidade diferente da que foi discutida no Parlamento.
Uma das alterações é um monumento à novilíngua de George Orwell: os sacrifícios que tinham sido exigidos aos portugueses passaram a ser sacrifícios solicitados aos portugueses.
Afinal não houve cortes em nada: os funcionários públicos, os pensionistas, os utentes dos serviços públicos, etc. foram apenas simpaticamente convidados pela maioria a reduzir o seu nível de vida.
É ler para crer:
No ponto II.2.1.2 Estratégia Orçamental 2015-2019 do Programa de Estabilidade:
Versão discutida na Assembleia da República:
- A estratégia orçamental apresentada mantém o mesmo sentido de responsabilidade dos últimos quatro anos – respeitando o enquadramento europeu aplicável e o princípio de sustentabilidade das finanças públicas –, e permite o desagravamento gradual dos sacrifícios exigidos aos Portugueses.
Versão final, remetida para Bruxelas:
- A estratégia orçamental apresentada mantém o mesmo sentido de responsabilidade dos últimos quatro anos – respeitando o enquadramento europeu aplicável e o princípio de sustentabilidade das finanças públicas –, e permite o desagravamento gradual dos sacrifícios solicitados aos Portugueses.»
- João Galamba, no Facebook
6 comentários :
O Galamba está sempre a pau c
com as habilidades dos porcalhões
Zé da Adega o da Esperança
O lamentável é a escassez de "Galambas"face à pasquinada a soldo do desgoverno que consegue ser mais diligente que a censura salazarenta!
Cínica!!
Aprecio Galamba.
Quanto a privatizaçao da TAP, que luta tem tido o PS?
Em relaçao a PT?
Assusta-me a inevitabilidade e nao obstruçao aos actos do governo. Outros caminhos, de esperança, diz Sampaio da Novoa.
este galambeco videirinho continua lá no parlamento a fazer a sua função de manso opositor. palhaços estes mansos cobardes que sabendo da desgraça não conseguem dar um murro na mesa.
Para além do mais, é espantoso que o Albuquerque, tão machão, tão ciumento com quem se dirija à criatura dentro do país, fique impávido com estas intimidades internacionais. Mais rendosas, pensará ele.
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