segunda-feira, maio 18, 2015

Paulo Portas: «Numa palavra: missão cumprida» (que são duas)

• José Mendes, Missão cumprida?:
    «(…) Tomando como referência o ano de 2014, o crescimento do PIB ficou pelos 0,9% quando a meta era 2,5%; o défice atingiu os 3,7% quando o previsto eram 2,3%; a dívida ascendeu a 130% do PIB quando deveria estar já nos 115%; e o desemprego andou bem acima dos 13% (apesar da emigração e dos estágios), quando se projetavam apenas 12%. Por outras palavras, o Governo da missão cumprida falhou todas as metas da troika, apesar do brutal aumento de impostos.

    Há ainda uma bandeira de que a coligação se apropriou: o regresso aos mercados. Sem dúvida muito positivo para o país, que reentrou assim na normalidade do financiamento da sua dívida, com taxas de juro comportáveis. Mas também aqui importa repor a verdade dos factos. O obreiro deste feito dá pelo nome de Mário Draghi. Foi o presidente do BCE que, contra a vontade da ortodoxia germânica tão elogiada por Pedro Passos Coelho, deixou claro aos mercados que compraria dívida na quantidade necessária para impedir a escalada dos juros. O resultado foi a queda das taxas para níveis historicamente baixos em toda a Europa, o que beneficiou também Portugal. (…)»

1 comentário :

Anónimo disse...

Que grande lavagem ao cérebro dos portugueses,esta direita está a fazer !
Em 2011, criaram a ideia de que estávamos na banca rota. Era cá dentro, era lá fora, fartaram-se e não se cansavam de clamar que Portugal estava na banca rota e no lixo. Porém, decorridos 4 anos, a dívida está maior que em 2011 e ninguém os ouve a dizer que estamos na banca rota. O desemprego é maior que em 2011 e ninguém os ouve a dizer que estamos na banca rota. Os impostos são os mais altos de sempre, os ordenados e as pensões baixaram imenso e ninguém os ouve a dizer que estamos na banca rota. A saúde e a segurança das pessoas estão num caos (basta ver a violência que se tem visto nos últimos dias). As agencias de rating continuam a classificar Portugal como lixo, mas ninguém os ouve a dizer que estamos na banca rota. Enfim, pensem bem e vejam se não está a ocorrer uma grande e perigosa lavagem aos cérebro dos portugueses. AJS