segunda-feira, julho 06, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [932]


Não me revejo nessas declarações, nem elas expressam a posição dos socialistas europeus.
      António Costa, numa alusão às declarações de Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, e Sigmar Gabriel, vice-chanceler alemão e líder do SPD, sobre o referendo grego, sublinhando que «o comunicado do Partido Socialista Europeu é inequívoco no apelo à reabertura das negociações, à manutenção da Grécia no euro e à superação desta crise»

8 comentários :

Anónimo disse...

Isto só , não chega. Os deputados europeus do PS têm que o dizer nas instâncias europeias para que toda a Europa ouça e haja consequências , se necessário for. Lamento mas, se este senhor socialista alemão fala assim dos Gregos , falará, certamente, da mesma forma sobre os Portugueses.

Anónimo disse...

Se porventura eu fosse deputado europeu eleito pelo PS não tinha votado sim ao M Schultz na eleição para presidente do Parlamento Europeu. E nem percebo as declarações dele nem percebo o apoio que continua ater.

Anónimo disse...


Posto em lingua de gente:

http://www.pauljorion.com/blog/2015/07/06/deja-vu/

Anónimo disse...

Não sendo socialista, tenho alguma simpatia pelas sua boas intenções e pelo seu entusiasmo reformador. E o partido socialista faz falta (mas uma coisa séria e não a irrelevância em que correm o risco de se vir a tornar)

Assim queria dar-vos um conselho (que não pediram e se calhar acham que não precisam):

Vá viram algum dos vossos congéneres europeus com responsabilidades executivas a tentar diabolizar a dita “austeridade”?

Não viram.

Só na oposição. E correu mal,
1 França. Essa demagogia populista apenas serviu para credibilizar os populistas da extrema direita, sendo muito provável que o Hollande não consiga voltar a ser re-eleito (claramente ultrapassado quer pela direita e pela extrema direita).

2 Espanha, a demagogia do PSOE não conseguindo debilitar seriamente o PP conseguiu criar, credibilizar e fazer crescer as alternativas populistas “podemos” e “ciudadanos”.

3 Grécia, aqui a actuação demagógica e populista (algo criminosa) dos partidos moderados da direita e da esquerda, fez com que estes se tornassem irrelevantes (estando o PASOK em riscos de desaparecer), tornando-os menos credíveis que o syrisa e a aurora dourada.

E depois há Portugal!

Grande trabalho estão a fazer os socialistas no sul da Europa, brilhante "camaradas".

Anónimo disse...

Para o anonimo das 09:17: A nossa sorte é a ação dos partidos comunistas por essa europa fora e, sobretudo, em Portugal. Eles é que protegem o povo trabalhador da dura austeridade que, (a gente n esquece) eles impuseram a esse mesmo povo quando colocaram a direita no poder. É sempre assim....é da historia!

Anónimo disse...

O PS tem de se afastar do neoliberalismo e dos neoliberais no seu interior. Arrisca-se a ser confundido com a extrema-direita que domina o poder em Portugal.

No discurso do PS, existem lacunas graves, que podem saír caras nas eleições.

Eu entendo que o PS esteja numa posição difícil, com a prisão de Sócrates, com os seus comentadores a serem saneados das TVs, mas isso não justifica que o PS mantenha o tom do discurso que tem empregado. Pode saír caro. As pessoas desconfiam e tendo em conta os socialistas falsos que a Grécia tem vindo a denunciar, as pessoas desconfiam com razão.

Ou o PS adopta uma posição mais clara, ou irá ter dificuldades nas eleições. O PS está a deixar-se enredar pela extrema-direita portuguesa. Está a ter um discurso que segue as linhas orientadoras do "directório" Não Há Alternativa.

Cuidado, porque os tempos não estão para meias medidas... Há que ser claro. As pessoas exigem clareza e irão punir a ambiguidade.

Anónimo disse...

O SPD alemão transformou-se hoje num Partido do centro-direita e está em grande derrapagem ideológica.

Anónimo disse...

Este blog deve receber uma avença do Augusto Santos Silva. Todos os dias a mesma palhaçada. Este é um sócrático. Vamos ver se aparece nas listas pelo Porto. Vou fazer um escarcéu aqui na cidade. Se este for candidato a deputado, preparem-se para a guerra mediática. Fora com este gajo das listas. Já foi o tempo. Qualquer dia até o Zorrinho é candidato por Évora. Há limites para a brincadeira. A democracia tem os seus custos e um deles é o meu país ter alguém em Bruxelas que se representa si mesmo, eu sei, o Zorrinho. Mas antes lá do aqui. Dá para mandar o Santos Silva em 2019 para Bruxelas?