sexta-feira, agosto 07, 2015

Entrevista

    «A maioria actual chegou ao poder com um discurso, que considero mistificador e simplista, sobre as razões que nos trouxeram à actual crise: o famoso "vivemos acima das nossas possibilidades", colectiva e individualmente. E governou em função desse discurso, ampliando-o. Uma parte da sociedade portuguesa assumiu-o [como verdadeiro]. Aprender, aprendemos sempre. Aprendemos que respostas construídas a partir de diagnósticos errados vão originar sempre soluções erradas. E aprendemos também - e este talvez seja um dos poucos ganhos - a questionar, como nunca antes havíamos feito, os programas, as promessas feitas nas eleições.»

Mariana Vieira da Silva em entrevista ao Jornal de Negócios
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1 comentário :

jose neves disse...

É precisamente essa a ideologia, e o novo mal, que actualmente a plutocracia europeia e do resto do mundo quer fazer passar e vender aos povos; que os "agentes políticos" (ver António Guerreiro hoje no 'Público') são o novo mal que existe e é precico extirpar.
E vendem descaradamente ou subrepticiamente que já não se governa guiados por ideologias ou política mas sim por meio de fórmulas económico-matemáticas e para isso apenas precisamos de técnicos "experts" nessa áreas.
Em Portugal, cavaco e a malvada escola cavacóide foi e é a pior praga de vendedores contra os corruptos "agentes políticos" eenquanto nas costas de tal propaganda enriquecem supersonicamente por meio de negociatas e corrupção pessoal e individual à labúrdia.
A anti~políca serve precisamente para esconder a corrupção da baixa sob a capa da mentira da inevitabilidade técnica-económica.